Opinião

Um novo amanhã dia 7

Diário da Manhã

Publicado em 4 de outubro de 2018 às 03:03 | Atualizado há 6 anos

Com o agro­ne­gó­cio co­mo a for­ça pro­pul­so­ra das ex­por­ta­ções de com­mo­di­ti­es e de ele­va­ção do PIB do Bra­sil, o Pro­du­to In­ter­no Bru­to, so­ma de to­das as ri­que­zas pro­du­zi­das no e pe­lo Pa­ís, e o re­a­que­ci­men­to do se­tor ter­ci­á­rio da eco­no­mia, o de ser­vi­ços, o pró­xi­mo pas­so é a ado­ção de  um en­saio de rein­dus­tri­a­li­za­ção da Na­ção. A cons­tru­ção de um Par­que In­dus­tri­al Mo­der­no. Con­tem­po­râ­neo da Mo­der­ni­da­de. Vol­ta­do pa­ra o mun­do glo­ba­li­za­do. Com va­lor agre­ga­do.

A Re­for­ma Tri­bu­tá­ria, com a di­mi­nu­i­ção da car­ga de im­pos­tos, é es­tra­té­gi­ca. Pa­ra a vol­ta do cres¬ci­men­to. Do de­sen­vol­vi­men­to sus­ten­tá­vel. Sem agres­são ao meio am­bi­en­te. Com uti­li¬za-ção de fon­tes de ener­gia re­no­vá­veis, que não emi­tam ga­ses po­lu­en­tes e não con­tri­buam pa­ra Com o  re­cur­so a no­vos mo­dais de tran­spor­tes. Fer­ro­vi­á­rio, Hi­dro­vi­á­rio e Ae­ro­por­tu­á­rio.

O Bra­sil pre­ci­sa apro­fun­dar os la­ços co­mer­ci­ais e de in­ter­câm­bio com a mai­or eco­no­mia do Pla­ne­ta. Os Es­ta­dos Uni­dos das Amé­ri­cas. As­sim co­mo com a Co­mu­ni­da­de Eco­nô­mi­ca Eu­ro­peia. Mais: exer­cer a sua he­ge­mo­nia no Co­ne-Sul e na Amé­ri­ca La­ti­na. A Chi­na tam­bém ne­ces­si­ta in­gres­sar no ma­pa da pau­ta de ex­por­ta­ções. O Pa­ís asi­á­ti­co pos­sui um ape­ti­te vo­raz por com­mo­di­ti­es ver­des e ama­re­las.  A re­ta­li­a­ção dos EUA à Chi­na abri­rá mer­ca­do ao Bra­sil.

A de­so­ne­ra­ção da fo­lha de pes­so­al é con­di­ção ‘si­ne qua non’ pa­ra a am­pli­a­ção do nú­me­ro de em­pre­gos.  A re­du­ção do Es­ta­do nos in­duz a cor­tar na car­ne tan­to na Es­pla­na­da dos mi­nis­té­ri­os, em Bra­sí­lia, Dis­tri­to Fe­de­ral, Ca­pi­tal da Re­pú­bli­ca, quan­to no Es­ta­do de Go­i­ás. Com a re­du­ção do es­tra­tos­fé­ri­co vo­lu­me de car­gos co­mis­sio­na­dos, pen­du­ri­ca­lhos, al­tos sa­lá­ri­os. Va­lo­res que con­so­mem os re­cur­sos pro­du­zi­dos pe­lo ca­pi­tal e pe­la for­ça de tra­ba­lho no Pa­ís.

O Bra­sil tem jei­to, sim. Go­i­ás tam­bém. O Tem­po No­vo es­go­tou-se. O seu mo­de­lo eco­nô­mi­co, po­lí­ti­co e so­ci­al exau­riu-se. Um no­vo ca­mi­nho pa­ra o exer­cí­cio de uma no­va he­ge­mo­nia mo­ral, do blo­co his­tó­ri­co cen­tro-li­be­ral, en­tra­rá em ce­na. Com um script pa­ra fa­zer Go­i­ás avan­çar. Na Eco­no­mia. Na mo­der­ni­za­ção do Es­ta­do. Pa­ra aca­bar com as abis­sais de­si­gual­da­des re­gi­o­nais e so­ci­ais. Um no­vo ama­nhã es­tá pa­ra sur­gir. O ca­mi­nho é a ur­na ele­trô­ni­ca. Dia 7 de ou­tu­bro.

 

(Her­mes Tral­di, en­ge­nhei­ro agrô­no­mo, em­pre­sá­rio, pro­du­tor ru­ral  e pa­tro­ci­na­dor da Stock Light com a Po­lo We­ar)

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