Cotidiano

Assalto e medo no shopping

Welliton Carlos da Silva

Publicado em 9 de outubro de 2016 às 11:01 | Atualizado há 8 anos

A Polícia Civil de Goiás investiga as pistas deixadas pelos assaltantes que roubaram a joalheria Omega Dornier, no Goiânia Shopping, setor Bueno, na manhã de ontem.  Eles agiram rápido, mas optaram por produtos menos caros do que outros. A suspeita recai na escolha: eles optaram por alguns produtos de valores inferiores aos que estavam em outras prateleiras, como os relógios Mont Blanc, por exemplo.

Segundo uma das vendedoras, os assaltantes pediam “Bulova”, produto inferior ao relógio Mont Blanc, mas mais popular entre os jovens – um dos modelos é alinhado com a marca de motos Harley Davidson.

Em um áudio que circula nos grupos de WhatsApp, Jeovar Pereira, proprietário da loja, informa que  quatro vendedoras estavam na parte de dentro quando os homens armados chegaram de forma truculenta.    

Após usarem um pé de cabra, os assaltantes abriram a porta da loja e entraram na Omega às 10h30. Ato contínuo, renderam um homem durante a ação criminosa.  Dele tomaram R$ 600 e um celular. Em seguida, colocaram uma arma na cabeça de uma vendedora e outro na cintura de uma funcionária.

Em seguida, obrigaram as mulheres a abrirem as vitrines. Pegaram basicamente joias e relógios e saíram. Conforme o Goiânia Shopping, os criminosos evadiram do local  pelo Piso 2.

Jeovar desabafou e disse que a ação é absurda. Para ele não existe segurança mais em Goiás. Muito menos dentro do shopping, espaço que é de se esperar maior atenção quanto aos atos de violência.

O empresário afirma que apesar dos bandidos optarem por Bulova em vez de Mont Blanc em um dado momento, o roubo foi robusto e considerável. O que dará grande prejuízo para o empreendimento.

Os bandidos saíram sem usar capacete e levaram os produtos em uma sacola preta. Segundo as funcionárias, durante a ocorrência, os seguranças do shopping teriam se afastado da cena do crime para se protegerem, já que não estariam armados.

Vídeos gravados pelos frequentadores do shopping mostram momentos de pânico dentro do centro comercial logo após quebrarem as vitrines.  Os populares imaginaram que fosse um ataque de um atirador. “O barulho foi muito grande. E na hora que ocorreu nos jogamos no chão, com muito medo. E o tempo não passava, pois sabíamos que algo estava acontecendo. Era quando os ladrões estavam fazendo o limpa”, diz a estudante de enfermagem Larissa Gomes, que testemunhou o crime.

  

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