Cotidiano

Inflação de Goiânia é de 0,18%

Diário da Manhã

Publicado em 8 de outubro de 2016 às 03:01 | Atualizado há 8 anos

  • Maiores altas, desta vez, são grupos de habitação, vestuário e transportes
  • O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro em Goiânia registrou variação de 0,18%, ficando acima do nacional, que registrou variação de 0,08%. A maior alta foi registrada em Campo Grande, com 0,48%, seguido por Fortaleza (0,43%) e Recife (0,38%). Três capitais obtiveram redução do índice de preços, Rio de Janeiro (-0,17%), seguido por Vitória (-0,16%) e Belo Horizonte (-0,06%). Os dados foram repassados ao Diário da Manhã pela Unidade Estadual de Supervisão de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE. Os alimentos, considerados vilões em meses anteriores, sofreram variação negativa. Os vilões, desta vez, são grupos de habitação, vestuário e transportes.

    Segundo o IBGE, dos grupos de atividades investigados em Goiânia, os grupos Artigos de Residência (-1,42%) e Alimentação e Bebidas (-0,72%) tiveram variação negativa. Já as maiores altas ocorreram nos grupos Habitação (0,98%), seguido por Vestuário (0,86%) e Transportes (0,58%). No acumulado dos últimos 12 meses, a variação de preços na capital goiana foi de 8,78%, pouco acima da nacional, que ficou em 8,48%.

    Em setembro, as três maiores altas na capital goiana foram registradas para: Seguro Voluntário de Veículos (10,80%), passagem aérea (8,59%) e gás de botijão (8,54%). As maiores variações negativas foram observadas para repolho (-23,30%), batata inglesa (-18,95%) e cenoura (-8,84%).

    Produção industrial em Goiás

    Em agosto de 2016, a produção industrial goiana recuou 7,6% em relação a agosto de 2015, na série com ajustes sazonais, décima segunda taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No Brasil, houve queda de 5,2% na mesma base de comparação, puxada pelo recuo da produção industrial em 13 dos 15 locais pesquisados, acompanhando o movimento de queda na produção. Em relação ao mês de julho/2016, a produção industrial do estado teve variação negativa de 2,9%, enquanto a nacional recuou 3,8%.

    Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria de Goiás recuou 7,6% em agosto de 2016, com sete das nove atividades investigadas apontando redução na produção.

    Os principais impactos negativos sobre o total na indústria foram observados nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-15,5%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-35,3%), pressionados, especialmente, pela menor produção de álcool etílico e biodiesel; e de automóveis e veículos para o transporte de mercadorias, respectivamente.

    Outras pressões negativas importantes vieram das atividades de produtos alimentícios (-2,3%), de produtos de minerais não-metálicos (-15,0%), de produtos de metal (- 14,3%) e de indústrias extrativas (-3,4%), explicadas, em grande parte, pela queda na produção de açúcar VHP, leite esterilizado/UHT/longa vida, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto, na primeira; de cimentos “Portland”, elementos pré-fabricados para construção civil de cimento ou concreto e telhas de cerâmica, na segunda; de latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, esquadrias de ferro, aço e alumínio e estruturas de ferro e aço, na terceira; e de fosfatos de cálcio naturais, minérios de cobre e pedras britadas, na última.

    Em sentido oposto, os setores de metalurgia (17,5%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,0%) exerceram as contribuições positivas sobre o total da indústria nesse mês, impulsionados, especialmente, pela maior produção de ouro, ferroníquel e ferro-nióbio, no primeiro; e de medicamentos, no último.

    No índice acumulado para os oito meses de 2016, o setor industrial goiano assinalou redução de 6,9% frente a igual período do ano anterior, com sete das nove atividades investigadas mostrando queda na produção.

     

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