Cotidiano

Integrantes de duas quadrilhas diferentes são presos suspeitos de roubo e furto de cargas em Goiás

Júlio Nasser

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 17:06 | Atualizado há 8 anos

Cinco pessoas foram presas durante operações realizadas pela Polícia Civil em Goiás. Os detidos fazem parte de duas organizações criminosas diferentes e são suspeitos de furtar e roubar cargas em todo o estado. Segundo a corporação, uma das quadrilhas investigadas agia no furto de grãos, chegando a causar um prejuízo de mais de R$ 10 milhões. Já o outro grupo atuava com a revenda de carga roubada de secos e molhados para supermercados.

A polícia explicou que para chegar aos suspeitos foi necessário deflagrar duas ações, denominadas “Milhão Dourado” e “Saco Cheio”.

Na primeira operação realizada no último sábado, 10, dois homens de 38 e 28 anos foram detidos. Eles eram responsáveis por comprar carregamentos de sementes de soja e milho usando nomes de empresas idôneas e na hora da entrega, ligavam para o motorista que transportava a carga, para que ele a entregasse em outro local. No momento em que o caminhoneiro descarregava os produtos e aguardava para receber o frete da empresa contratante, descobria que havia sido vítima de um golpe. Segundo a polícia, nem os transportadores e nem as empresas sabiam sobre a organização.

Esta quadrilha agia há cerca de cinco meses e utilizava o nome de três empresas para aplicar os golpes. De acordo com a polícia, foram desviadas aproximadamente 500 toneladas de grãos, resultando em um prejuízo que ultrapassa R$ 10 milhões. As investigações seguem para apurar a participação de mais pessoas, além de identificar os receptadores.

Os dois homens foram presos no momento em que recebiam uma carga em Aragoiânia. Eles serão indiciados por furto mediante fraude e por organização criminosa e caso sejam condenados, podem pegar até 16 anos de prisão.

A segunda ação realizada na segunda-feira, 12, resultou na prisão de um rapaz de 21 anos e duas mulheres de 21 e 23 anos. O trio é suspeito de praticar o roubo de caminhões carregados com secos e molhados e revender os produtos para supermercados do estado. Além de também revender os caminhões roubados após adulterarem suas características.

A polícia informou que este grupo agia de forma violenta durante os roubos. As duas mulheres presas estão colaborando com as investigações para que a corporação chegue aos demais integrantes da quadrilha. Além disso, informou que a organização é de Anápolis, mas atuavam há dois anos em todo o estado.

As investigações ainda não apuraram o valor dos prejuízos causados pelas ações da quadrilha, mas para a polícia, os números devem ultrapassar os R$ 10 milhões provocados pelo grupo anterior.

O jovem e as duas mulheres responderão por roubo e organização criminosa e caso sejam condenados, podem pegar até 18 anos de prisão.

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