Sobre o tempo e a vaidade. Quo Vadis?
Diário da Manhã
Publicado em 1 de setembro de 2016 às 02:26 | Atualizado há 8 anosOnde está a verdade sobre o tempo? Quo Vadis?
Onde está a vaidade sobre essa minha Vencida Geração Coca-Cola?
Não podemos saber aquilo que é “essencialmente correto”. Tudo mais passa e se vai. Daí que não nos importam as modas. Daí que acreditamos que a arte que a arte deve ser sempre bela, sempre harmônica, é como alma e Universo, algo que chega a algo que não temos definição, alguns chamam de divino.
Não algo intelectual que tenha que ser explicado pelos supostos iniciados sobre ela nas margens do tempo. A arte tem que entrar em nós de maneira incondicional. O artista tem de chegar a nós sem necessidade que o intelectualizemos.
A beleza transcende nomes, personalidade; é como um espírito que vai no além sem volta, sabendo que a volta pode ter mudado as pedras do lugar desviando algumas direções, Rolling Stone Dylan, correto?
Quando nossas canções, textos, rascunhos, nossas obras perderem caráter pessoal, ficara, no entanto, sua mensagem para elevar, ou como um grito de alerta sobre o tempo elevar a outros. Uma canção só é canção quando deixa de ser sua e começa a pertencer aos outros.
(Pedro Scalon Netto é músico e historiador)
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