Cotidiano

Goiás é quem paga menor salário no Centro-Oeste

Diário da Manhã

Publicado em 27 de agosto de 2016 às 02:44 | Atualizado há 8 anos

Uma informação surpreendente é oferecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Supervisão de Documentação e Disseminações de Informações (SDI-GO): Goiás é o Estado do Centro-Oeste que paga menos em 2014.

Conforme o registro, em 2014, a Região Centro-Oeste apresentava 141.081 Unidades Locais com receita de revenda, das quais 61.720 localizavam-se em Goiás, correspondendo a 43,75% do total da região. O número de Unidades Locais do Comércio por Atacado apresentou o maior avanço (12,1%) em relação a 2013, porém observou-se pequena variação no total de Unidades Locais em Goiás em 2014 com relação a 2013 (1,8%).

As 61.720 Unidades Locais goianas eram ocupadas por 336.457 pessoas, com salários de R$ 5.342.748.000,00. Goiás registrou salário médio mensal em 2014 de R$ 1.221,50, valor menor que o da região Centro-Oeste, que foi de R$ 1.294,61. Ambos abaixo da média Brasil, R$ 1.339,64.

Cabe destacar que a menor média salarial mensal é observada nas empresas que atuam no comércio varejista (R$ 1.070,33). Já as atividades do Comércio de Veículos, Peças e Motocicletas e do Comércio por Atacado apresentam salários médios mensais de R$ 1.388,36 e R$ 1.703,71 respectivamente. Contudo, esse valor é superior ao verificado no início da série em 2007 (8,6%), mostrando a evolução do setor comercial nesses sete anos na Região Centro-Oeste, impulsionado principalmente pelos Estados de Mato Grosso e Goiás, com participação de 3,0% e 3,4%, respectivamente, na receita bruta de revenda do País em 2014.

A atividade de Comércio em Goiás gerou Receita Bruta de Revenda e de Comissões sobre Vendas de 112 bilhões de reais, 13,3% maior do que a receita gerada em 2013. Dessa forma, o comércio goiano evidencia um crescimento acima do apresentado pelo Brasil (11,3%) e pelo Centro-Oeste (12,2%).

Dentre as atividades comerciais de Goiás em 2014, o Comércio Varejista e o Comércio por Atacado representam, respectivamente, 43,1% e 44,2% da Receita Bruta de Revenda e de Comissões sobre Vendas. Apesar da proximidade, os valores de Receita gerados pelas duas classes de comércio, o Comércio Varejista apresenta 7,1 vezes mais Unidades Locais e emprega 4 vezes mais pessoas do que o Comércio por Atacado.

Ainda com relação aos segmentos do comércio em Goiás, observa-se que entre 2007 e 2014 o Comércio de Veículos, Peças e Motocicletas teve recuo na participação da Receita Bruta de Revenda e de Comissões sobre Vendas, o qual representava 17,8% em 2007 e passou para 12,7% em 2014. Em relação a 2013, o Comércio de Veículos, Peças e Motocicletas recuou 5,5% na Receita Bruta, contrastando com o avanço de 17,1% do Comércio por Atacado e de 16,3% do Comércio Varejista verificado no ano 2014.

 

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