Cidades

Quarentena faz consumo de energia cair 7% em Goiás

Bruno Machado

Publicado em 28 de abril de 2020 às 12:27 | Atualizado há 5 anos

Os cuidados de proteção medidas acatadas pelos goianos foram responsáveis por um reflexo positivo na hora do consumidor pagar a conta de energia elétrica. O valor caiu 7% em Goiás o índice parte da data de 17 abril aplicando considerações aos primeiros 20 dias de março, de acordo com pesquisa divulgada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O efeito e causado pelos decretos determinados pelo governo estadual para desacelerar a disseminação da Covid-19. Nesse período houve a paralisação de atividades econômicas. O consumo em um mês reduziu para 143 Megawatt médio (MWm), o que significa a mais do que foi utilizado em todo território do Acre (123 MWm) no período.

No Brasil, a normalidade do sistema Interligado Nacional (SIN) teve queda de 14%. Na área de contratação regulada, caso que o consumidor paga para distribuidoras – que é o caso dos condomínios – a desaceleração foi de 13%, em vista do ambiente livre decaiu 18%. O estado com maior movimentação negativa foi Rio Grande do Sul (30%). Goiás se encontra na posição porque não considera Roraima, por não está ligada ao SIN – somente na 19ª posição.

De acordo com gerente executivo de Segurançade Mercado e Informações da CCEE, Carlos Dornellas, a consequência dessa alternância entre as regiões é são os decretos acatados na crise sanitária de saúde, a distinção de adesão da população e o perfil de consumo. ” As localidades que são mais aquecidas pelas atividades industriais foram mais impactadas” argumenta. O mesmo serve para o mercado da classe residencial que tem aumentado o consumo, mas ele representa apenas um quarto do setor regulado dessas pessoas que estão ficando em casa. Os campeões de consumo são comércios e indústrias.

“No setor produtivo, por categoria de atividade, a industria automotiva teve maior desaceleração no consumo, sendo de 41% no mercado goiano e de 65% no território nacional. Logo após, segue serviços, com queda de 37% no Estado. Deste modo, existem possibilidades sem comparação, como observa Dornellas, e pode agravar mais ainda a situação.

*Com Informações do O Popular

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