Opinião

Os polos industriais de Aparecida de Goiânia necessitam de segurança jurídica

Diário da Manhã

Publicado em 5 de julho de 2016 às 01:56 | Atualizado há 9 anos

As perspectivas são encorajadoras, inclusive as previsões de crescimento do setor produtivo aparecidense também. Sendo evidentes os sinais de recuperação, não são menores os desafios. Muito especialmente no que se refere à criação de emprego e renda.

Aparecida de Goiânia, município localizado na Região Metropolitana de Goiânia, vem se consolidando como um dos polos industriais mais dinâmicos do Estado.

Aparecida é o segundo município mais populoso de Goiás, com a malha urbana conturbada a de Goiânia, o município tem se desenvolvido em ritmo acelerado, ganhando vida própria, principalmente no campo econômico e das indústrias.

Efetivamente o município, ganha fôlego industrial e independência econômica. Ao mesmo passo perde o título de cidade dormitório e se torna a cidade produtiva. É o terceiro PIB do Estado de Goiás.

A posição privilegiada faz do município um polo dinâmico e importante que aposta na transformação de matérias-primas e distribuição de produtos para os grandes centros consumidores do País.

Um avanço decorrente da expansão da atividade industrial na região, que atualmente conta com cinco polos e mais de 13 mil empresas e 964 estabelecimentos industriais registradas na prefeitura. Responsável pela 5ª maior arrecadação de ICMS no Estado, o desenvolvimento da cidade esbarra na falta de legalização dos polos.

Mas o atual problema do setor produtivo é a falta de legalização por parte do poder público municipal, a burocracia e ineficiência impede as indústrias e empresários de alavancar a economia e produzir mais. Como podem investir em uma área para maior produção se na teoria o imóvel não é da empresa?

Aqui destacamos o Dimag, Polo Goiás e José Alencar que não tem escrituras, e precisamos de vontade política para resolver a situação, pois os empresários estão a mercê da árdua espera, sem poder aprimorar seus negócios e gerar mais.

O Polo Empresarial Goiás possui 180 empresas que geram aproximadamente milhares de empregos. Dessas, 150 já foram instaladas e estão funcionando. Muitas das empresas, funcionam, produzem a favor do município, porém não foram escriturados e nem regularizados e estamos cobrando efetivas providências por parte do poder público municipal.

A luta continua.

 

(Maione Padeiro, membro da Aciag jovem e do fórum jovem)

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