Brasil conhece adversários no Rugby de 7
Redação
Publicado em 29 de junho de 2016 às 03:05 | Atualizado há 9 anosForam anunciados nessa terça-feira (28) os grupos do Rugby de 7 para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Cada disputa, masculina e feminina, tem 12 equipes divididas em três grupos, cada qual com um cabeça de chave. Avançam à fase decisiva os dois primeiros colocados de grupo, além dos dois melhores terceiros colocados. A tabela de jogos sai em meados de julho.
No masculino, o grupo A é composto por Fiji (cabeça de chave), Estados Unidos, Argentina e Brasil. Já o grupo B tem África do Sul (cabeça de chave), Austrália, França e Espanha. O grupo C conta com Nova Zelândia (cabeça de chave), Grã-Bretanha, Quênia e Japão.
Já o feminino tem no grupo A Austrália (cabeça de chave), Estados Unidos, Fiji e Colômbia. O grupo B conta com Nova Zelândia (cabeça de chave), França, Espanha e Quênia. E o grupo C fica com Canadá (cabeça de chave), Grã-Bretanha, Brasil e Japão.
Para Edna Santini, da seleção brasileira feminina, o sorteio foi favorável. “É um bom grupo para nós. Já enfrentamos o Canadá e jogamos bem contra a Grã-Bretanha. O Japão joga num nível semelhante ao nosso”, analisou a brasileira. “Eu prefiro não enfrentar seleções como Nova Zelândia e Austrália na fase de grupos. Elas têm uma forte cultura do rugby, jogam em um nível altíssimo.” Apesar de satisfeita com o sorteio, Edna faz uma previsão conservadora da campanha do Brasil. “Para nós, terminar acima da oitava posição será uma conquista”. Já Daniel Gregg, auxiliar técnico da seleção masculina, entende que o sucesso do time nos Jogos depende do resultado diante da Argentina. “Eles jogam de maneira parecida com a nossa, e os confrontos costumam ser bem apertados”, disse ele.
Nos Jogos Rio 2016, uma das armas do Brasil para surpreender é a força da torcida. As arquibancadas do Estádio de Deodoro são muitos próximas do gramado, o que coloca os torcedores em cima da ação. “É muito legal. Já estou com frio na barriga só de estar aqui”, disse Edna, que visitou a arena na manhã de terça. “Será uma grande vantagem jogar em casa. A torcida será decisiva para nós”, concordou Daniel.
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