Politica

Fascistas atacam sede da CUT-GO

Diário da Manhã

Publicado em 1 de abril de 2016 às 22:21 | Atualizado há 9 anos

Primeiro foi a sede metropolitana do PT, que teve a porta incendiada no dia 18/3, no Setor Universitário. Depois a sede do PC do B, no centro, sofreu atentado com artefato explosivo, na última segunda-feira, 21/3. Agora o fascistas miraram a sede da Central Única dos Trabalhadores em Goiás (CUT-GO), na Rua 70, no Centro. A entidade teve a porta foi arrombada, documentos foram revirados e um celular foi furtado.

Segundo o  presidente da CUT-GO, o ex-deputado estadual Mauro Rubem, “a sede foi encontrada arrombada, a porta da entrada, gavetas reviradas na recepção e na sala da direção. As portas da secretaria e dos sindicatos arrombados também foram arrobadas. Sentimos falta de um celular da CUT”.

O ex-parlamentar afirma que o episódio gera preocupação. Ele relata que outras sedes da CUT em outros estados também tem sido alvo de ameaças. Na madrugada do dia 17/03, fascistas atacaram as sedes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Partido dos Trabalhadores (PT), em Curitiba.  “É um ambiente muito difícil. A sede da UNE, do PT e do PC do B também foram alvos nestes dias”, relembra.

O sindicalista informou que uma reunião foi marcada para este sábado (26) para discutir medidas com o objetivo de evitar novos ataques à sede da CUT-GO. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial, no centro de Goiânia.

Matilhas fascistas

A onda de violência contra sindicatos e partidos de esquerda lembra os piores momentos da ditadura, com as matilhas fascistas do CCC (Comando de Caça aos Comunistas). O agrupamento paramilitar, era formado nos anos 1960 por estudantes de direita, agentes policiais infiltrados e grupos integralistas que invadiam sedes de sindicatos, grêmios estudantis e centro-acadêmicos, promovendo violência e vandalismo. O hoje apresentador da TVBand, Boris Casoy, foi membro do CCC. A organização surgiu em 1963, em plena Guerra Fria, quando era difuso na sociedade, sobretudo na classe média, o medo do comunismo e do avanço da esquerda no Brasil, propagados no clima da Guerra Fria (EUA x URSS). Muitos dos membros  do CCC agiam como delatores. Recebiam treinamento militar e frequentemente andavam armados. Entre os atos atribuídos ao CCC estão:  a invasão do , onde espancaram o elenco do espetáculo(em 18/7/); atentado à bomba no  (em 2/12/) e o sequestro, tortura e assassinato do padre Antônio Henrique Pereira Neto, auxiliar de D. (em 26/5/

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