Romu, a mais nova tropa especializada da segurança pública da região metropolitana de Goiânia

Buscando aprimorar conceitos de segurança e diante da necessidade do combate a criminalidade violenta, as Guardas Civis do Brasil têm instituído em suas corporações uma força operacional especializada denominada Rondas Ostensivas Municipais (Romu).
Com uma modalidade de policiamento tático, estes grupamentos têm a missão de prevenir e combater a violência atuando através de um sistema de recobrimento às vulnerabilidades de segurança no âmbito das responsabilidades do município, e, sobretudo, na suplementação das unidades regionais das guardas nas ocorrências de maior complexidade, atua em locais de elevado índice de criminalidade especialmente nas imediações de parques, praças e unidades públicas municipais, realiza incursões em locais de risco e quando necessário em controle de distúrbio civil.
Dotados de guardas civis capacitados através de um rígido e intenso treinamento, a Romu tem mostrado sua eficiência nas ações de combate à violência, somente nos primeiros dois meses deste ano (2016) realizou 564 abordagens a pessoas em atitudes suspeitas, realizou quarenta prisões em flagrante e recuperou 22 veículos roubados ou furtados, além dos constantes patrulhamentos preventivos pela cidade.
Na cidade de Goiânia para integrar a seleta equipe operacional da Romu é necessário que o guarda civil, de carreira, se inscreva e conclua com aprovação o Cite – Curso de Intervenções Táticas Especiais, ministrado em 380 h pela Gerência de Ensino da GCM.
No curso são aplicadas as disciplinas de Legislação, Gerenciamento de Crise, Direitos Humanos e Grupos Vulneráveis, Intervenções Táticas, Abordagens Táticas, Patrulhamento Tático, entre outras e conta com instrutores de diversas forças policiais.
Os procedimentos operacionais dos grupos da Romu impressionam pela fiel observância dos patrulheiros às regras de segurança policial e da doutrina imposta pelo código de ética do grupamento. Geralmente a guarnição é composta por quatro guardas, cada um com sua função de patrulhamento definida em regimento.
Eles podem ser reconhecidos em suas atividades de rotina pelo tradicional uniforme camuflado urbano ou azul petróleo como é em Aparecida de Goiânia, usam como cobertura um gorro tático e o honroso braçal de Romu na parte superior do braço, além de utilizarem viaturas camufladas ou pretas (Aparecida de Goiânia) adaptadas para o policiamento tático urbano.
Regulamentada pela portaria 362/2015, da AGCM-GO, a Romu da capital foi criada depois da extinção de dois grupos operacionais, o Garra (Grupo de Ações e Respostas Rápidas) e o GPC (Grupo de Proteção ao Cidadão) ambos deixaram história na instituição por participarem de grandes e importantes ocorrências e em muitas delas até mesmo sem as devidas condições e equipamentos necessários, agindo motivados apenas pela pura vocação policial em defender a sociedade.
Corajosos e dispostos a enfrentar o perigo, estes honrados “romuzeiros” estão a patrulhar as ruas, praças e parques, a caça daqueles que insistem em perturbar a ordem pública tirando a paz da sociedade de bem, estes são merecedores de reconhecimento e respeito por serem fiéis Guardiões da Cidadania.

(Jucimar Ferreira de Sousa, guarda civil metropolitano, cursando Gestão em Segurança Pública, promotor em Polícia Comunitária pela Senasp)