A odisseia da vida em meio à natureza

Foi com a fragmentada natureza global, que gerou o enfraquecimento da camada de ozônio, e desta forma, iniciou há tempos, o desencanto das vidas, na sua generalidade, por insuficiência da comunhão com as leis, que regem os elementos, oscilando o equilíbrio, por inoperância dos responsáveis, pela produção dos diversos males, que afetam a normalidade da biodiversidade, que está sendo dizimada, bizarramente pelas potências bélicas da Terra! A solidão dum rio, com pouca água, que se arrasta lentamente e se sufoca, levando trombadas de lixos e entulhos; e somente se vê aos lados; o barro fedorento, com incontáveis bactérias e com o céu com poucas nuvens de chuva, lembrando com saudade, da vida limpa e isenta de tantos insetos e doenças que não tínhamos! E agora, sentimos sede de um gole de água fria, mas só conseguimos um pouco dum liquido turvo e salobro, que provoca doenças e vômito ao beber…
Ao ver e sentir essas terríveis peripécias, para sobreviver, lembrando a mesa farta que já tivemos; nos abate uma tristeza com uma solidão e nostalgia, dos bons tempos, que já ficaram! Achávamos, que as informações premonitórias divulgadas, não passavam de boatos e insensatez de pessoas desequilibradas…
Mas, o tempo voou e com a chegada dos desastres naturais, que tem nos abatido, numa grave incidência, e arrastando mortes indevidas, e nascimentos com graves defeitos físicos e mentais de inocentes, em meio aos roldões de corruptos maquiavélicos, com desmedidas ganâncias, depredando e desprezando a vida biológica, em prol de suas máfias, que não se saciam!
Todavia, muitas histórias, com relações de pessoas conhecidas, e que ficaram inacabadas, e assombram o nosso passado, com insônia insistente, nas mortes intermináveis, numa melancólica desarmonia infindável! Foram iniciativas de impulso errôneo, que lamentavelmente fizemos!
Gostaria que todas as coisas ruins, permanecessem ausentes da nossa vida. Entretanto, elas estão sempre presentes, e registram nesse computador biológico, gravando em todas as coisas, em nosso redor, como num pendrive, por todo o tempo, implacavelmente, e registrando tudo que fizemos, falamos ou prometemos impensavelmente! Que loucura…
Contudo, enxergamos vários rostos sem nomes, talvez por uma passagem pelas brechas do tempo, para além da Terra, e materializarmos num recanto, onde poderíamos conviver com coisas simples, em meio à natureza, aprendendo e também ensinando, sem cobranças que nos sufoquem o nosso viver, sem os males do passado; porque os corpos biológicos, são os sublimes hospedeiros das almas imortais, e ainda precisamos interagir com uma consciência, com poderes mais amplos, na edificação da fraternidade solidária. Sentir o pulsar da vida, com nossos semelhantes, sem discriminação!
Reverenciar a natureza e com o respeito máximo ao Criador, para recebermos a consciência cósmica, para conviver melhor e evoluir eternamente!…

(Lucas Pimentel, advogado, kardecista. Email: [email protected])