Violência na porta das escolas
Júlio Nasser
Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 23:21 | Atualizado há 2 semanas
O caso da estudante de 18 anos, Nathália Araújo Zucatelli, que morreu na noite desta segunda-feira, 22, no Setor Marista, após sair do cursinho pré-vestibular do Colégio Protágoras, chocou a população goiana.
A jovem levou um tiro de um assaltante um quarteirão abaixo da escola e faleceu.
A violência é cada vez mais crescente em nosso país. E esta cena não é diferente nos arredores das escolas. As ações têm sido preventivas e rigorosas. As escolas procuram sempre manter câmeras de vigilância internas em perfeito funcionamento, além de manter parcerias com órgãos de serviço de segurança pública.
O Professor Marcos Antônio S. Araújo, diretor do Colégio Protágoras, relatou por telefone que em 20 anos de história, este é o dia mais triste do colégio.
Ainda em entrevista, o diretor afirmou que a escola está dando total apoio a família de Nathália, que estudava na instituição há cerca de três semanas.
De acordo com testemunhas, a estudante ficou estudando na biblioteca da escola até às 22h e quando saiu para ir para casa, que ficava a três quarteirões do local, foi abordada por um motociclista e o garupa atirou contra Nathália.
Ainda não há informações sobre uma possível reação da estudante para motivar o disparo do criminoso.
Conforme a Assessoria de Comunicação da Polícia Militar do Estado de Goiás, a incidência de crimes como o de Nathália são baixíssimos, porém, a Polícia Militar (PM) vem realizando ações através do Batalhão Escolar para coibir ações de criminosos próximo as escolas. São mais de 70 policiais militares em 13 viaturas que trabalham diariamente no período de funcionamento das instituições de ensino, sejam municipais, estaduais ou privadas.
O Setor Bueno em Goiânia, tem em sua localidade uma grande quantidade de instituições de ensino, a maioria é privada.
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