Opinião

Deus, João e o “Juízo Final”

Diário da Manhã

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 22:48 | Atualizado há 9 anos

Uai, Deus do céu, eu “juro”, confesso, não estou entendendo nadica de nada. Quando era moleque, portanto, “agora pouco” para o Senhor, além de estudar e ler “feito um condenado” – escola, religião e piano –, ainda ajudei a alimentar as linotipos que formatavam as letras com chumbo derretido, quentíssimo e, lógico, só os “velhos” sabem do que eu “estou falando”, ou digitando, como quiserem os “novinhos” e o Senhor, sendo o “Mais Velho” ou o “muito Velho”, deve lembrar-Se que “tudo” era marrom, as ruas, muros e calçadas, o balcão e as prateleiras das mercearias, padarias, o reflexo da luz do lampião ou da vela, os sacos de mantimentos e, pior, a poeira, mancomunada com o vento, como duas crianças travessas, tratavam de amarronzar o resto…

O misericordioso leitor assíduo sabe o quanto tenho tentado propagar que Deus trabalha com o sistema duodecimal, ao menos aqui na Terra, não o “dizimático periódico” sistema decimal. Que os fenícios já trocavam, comercializam com o sistema duodecimal. Até hoje compramos às dúzias nas feiras e supermercados, a saber: uma dúzia disso, meia dúzia daquilo. A “Santa Ceia” só ocorreu depois que o décimo terceiro, o tal do Judas, saiu da mesa. Das 12 “Nações de Israel”, segundo João em Apocalipse, seriam retirados do planeta para os céus em número de 144.000, a “grosa”, desta vez multiplicada por mil, para comporem o tribunal que julgará todos os humanos – menos as crianças, claro –, no temido, mas, sempre esquecido “Dia do Juízo Final”. Gostaria de desviar-me do assunto, ou do tema principal, somente para mencionar, mais uma vez, que muitos creem que o último livro escrito pelo apóstolo João, pouco antes de falecer, é o livro que o jornalista e escritor espanhol J. J. Benitez afirma ter “copilado”, intitulado: “O Testamento de São João.” Possuo a obra autografada que ocupa lugar de destaque na minha pequena biblioteca, mas, para não encompridar este parágrafo, finalizo este assunto no próximo.

Então, o último livro escrito pelo apóstolo João, “publicado” na Bíblia, foi a sua Terceira Carta e voltando, o Senhor é testemunha que em 1980, depois de um ano e meio, o mais novo funcionário da história da “casa”, pedi as contas da “Folha de S. Paulo” – à época, o “editor chefe” era o Bóris Casoy e o Paulo Francis, coadjuvando lá de Nova York. Por quê? “Papai bobinho”, como diz a Sophia Penellopy quando cometo um equívoco ou esqueço algo. Eu acreditava, mesmo, mesmo e mesmo, então, eu cria que ajudaria a mudar o mundo através da imprensa, claro, tudo “inspirado” na época em que fui moleque em Ribeirão Preto, minha doce cidade do coração, trabalhando como “revisor” com o saudosíssimo Luciano Lepera no Diário da Manhã, o primeiro jornal daquela metrópole; o “Seu Orestes”, do jornal “A Cidade”, (EPTV); Marcelino Romano Machado, do “O Diário”, belos tempos e pescávamos caras, lambaris e até traíras – traíras peixe – “na peneira”, batendo-a nas locas do “ribeirão”, às proximidades da “Choperia Pinguim” e “Teatro D. Pedro II” na “Praça XV”, epicentro, e por quê? Porque coloquei, “na cabeça”, na “mente que mente”, que a imprensa não “passava” duma prostituta do governo – agora sei que “transpõem-na” por isto aspei “passava”, logo acima –, e nada, nada mesmo, “nadica de nada”, contra o Frias, Mesquita e o Caldeira, nem as “frias”, “mesquitas” e “caldeiras”. Trocadilhos e gracinhas à parte, despeço-me “meio apressado” porque o ano “re-começou”. Por que? Até.

 

(Henrique Gonçalves Dias,jornalista)

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