Goiás não realiza exames de zika vírus: casos aumentam na Capital
Welliton Carlos da Silva
Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 13:54 | Atualizado há 9 anos
Um dos principais problemas para agilizar o combate e tratamento de pacientes com zika tem sido a distância entre a suspeita e o diagnóstico.
Em Goiás, por exemplo, não se realiza o exame. É preciso que seja coletado material e enviado para São Paulo.
Flúvia Amorim, superintendente de vigilância em saúde, afirma que o exame pode demorar até 20 dias.
Oito casos foram confirmados em Goiânia. O mosquito Aedes aegypt é o portador do vírus que causa a doença.
A técnica de laboratório para saber se a pessoa tem zika utiliza fragmentos do vírus na corrente sanguínea.
O diagnóstico dos casos tem sido realizado em laboratórios de referência do Ministério da Saúde, informa a especialista.
O PCR – sigla de Polymerase chain Recation ou reação em cadeia da polimerase – consiste na mensuração da proteína C reativa, produzida no fígado. Trata-se do principal marcador da fase aguda de processos inflamatórios relacionados a alguma forma de infecção.
Na análise, o médico avalia os sintomas e os resultados do exame para definir se a pessoa tem ou não o zika.
O instituto Oswaldo Cruz é uma das unidades nacionais que realiza o exame, também conhecido como teste molecular.
“Existe uma grande contradição: quando, enfim, o diagnóstico é dado, muitas vezes, o paciente já está bem. Por isso é utilizado mais como controle epidemiológico”.
]]>