Acusados de assassinar a cozinheira Marizete Machado, mãe e filho vão a júri popular

Os comerciantes Sueide Gonçalves da Silva, de 56 anos, e Divino da Silva Moraes, de 28 anos, devem ir a júri popular pela morte de Marizete de Fátima Machado, de 53 anos. O crime aconteceu no dia 29 de março do ano passado por uma disputa entre estabelecimentos que vendiam pamonhas, na capital goiana.

O juiz Lourival Machado da Costa, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) foi o responsável pela decisão. Foi mantida ainda a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e os acusados respondem por crime de homicídio triplamente qualificado. A data para o julgamento ainda não foi marcada, mas mãe e filho deverão ser julgados pelo mesmo júri popular.

A vítima, que era cozinheira de um estabelecimento concorrente ao dos acusados, saía do trabalho quando o crime ocorreu. A mulher foi obrigada a entrar em um carro e foi levada até um matagal em Abadia de Goiás, em seguida ainda foi baleada e queimada. Ainda ferida, e com mais de 40 % do corpo queimado, a mulher caminhou por 2 km e conseguiu pedir ajuda. Mesmo sendo internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), após dois dias, Marizete não resistiu e veio a óbito.