Lava-jato começa a destruir famílias dos envolvidos
Júlio Nasser
Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 18:07 | Atualizado há 2 semanasBeto Silva
Os familiares do doleiro Alberto Youssef, a ponta do novelo que gerou todo alvoroço da Operação Lava jato, sofrem até hoje as consequências.
Recentemente, a família de Youssef denunciou intimidações e ameaças veladas feitas às filhas.
O doleiro tem família e uma suposta amante, que chegou a posar nua para a revista “Playboy” e afirmar que conviveu com ele por quatro anos.
Em acordo de delação premiada finalizado em 2015, Yousseff perdeu parte significativa dos seus bens.
O acordo prevê que Youssef transfira para a União imóveis, veículos e participações em empresas.
Com o acordo, o suspeito de operar a Lava-jato ficará preso mais quatro anos e contará com progressão diretamente para o regime aberto, sem passar pelo semiaberto.
ESPAÇO
A vida privada de Yousseff, no entanto, foi para o espaço.
Ele manteve relacionamentos extraconjugais também com a doleira Nelma Kodama.
Ela foi condenada a 18 anos de prisão por diversos crimes de corrupção e quando questionada sobre seu relacionamento com ele canta a música “Amada amante”, de Roberto Carlos.
Devido ao seu namoro com a modelo Taiana Camargo, e supostamente com Kodama, a sua esposa Joana D’Arc Fernandes da Silva Youssef entrou com processo de divórcio.
No ano passado, ela chegou a ter penhoradas suas joias após decisão da Justiça.
A única vencedora nesta história, pelo menso em parte, foi a modelo Taiana Camargo, capa da revista “Playboy” em janeiro de 2015.
Um dos principais delatores da operação que disse, inclusive, que Dilma e Lula sabiam de tudo, terminou com a jovem após ser preso, em março de 2014.
Segundo a Polícia Federal, o número de Camargo apareceu 10.222 no celular de Youssef entre 2010 e 2013. Era um amor pra lá de quente!
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