D. Pedro II nasceu no Rio de Janeiro?
Diário da Manhã
Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 00:19 | Atualizado há 9 anosNão titubearei e prosseguirei na linha traçada para obter o meu “propósito utópico”, com o “nariz empinado”, como gostam de se referir à minha – sei bem – insignificante pessoa, os mentirosos contumazes, cuja imensa maioria não leu mais que meia dúzia de livros, àqueles que ficam esperando a banca de jornal abrir no domingo para lerem, nas entrelinhas, o que escrevi e prosseguirem com as suas calúnias. Não mencionei no artigo de domingo agora, intitulado: “Quem é esta ‘vagabunda’ estampada em todas as notas e ‘cunhada’ na moeda de um real?”, que houve um “sincretismo” da babilônica com a “arte” francesa por duas razões. Primeiro porque já havia mencionado o fato quando tratei do assunto pela primeira vez e, segundo, porque escrevi o artigo com a finalidade de atingir outro público, não os “intelectuais”, como eles, que fingem saberem de tudo e quase não sabem de merda nenhuma. Afirmei e continuo afirmando que não minto e, mais, que não minto em hipótese alguma, portanto, lógico, isto se estende a todas as “coisas” que eu escrevo, afinal, já confessei aqui, fiquei três décadas longe da imprensa, exilando o meu “eu”, sofrendo calado, punindo-me para não enlouquecer quando comecei a “achar” que a imprensa era “prostituta do governo” e, aproveito para deixar registrado, antes de finalizar este primeiro parágrafo – porque parágrafos extensos, como sempre menciono, afugentam alguns leitores – que fui um dos últimos a mandar foto para este matutino vanguardista porque sempre quis que aparecesse, unicamente, o que eu escrevo porque a minha face, o meu rosto, a minha cara, o meu “eu”, são de “só menos importância” e, outra coisa: já estou providenciando outra foto porque, nestes cinco anos os cabelos brancos multiplicaram-se de tal forma que fizeram com que “este aí”, “o da foto”, pareça um filho!
E vou continuar repetindo que o senhor Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Gabriel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, conhecido mundial e historicamente como D. Pedro II (1825-91), nasceu no Rio de Janeiro, no Brasil e não em Portugal, como pensa mais de 99% dos brasileiros e outra coisa, continuarei insistindo, até o meu último folego ou que me provem o contrário, que devemos a nossa grandiosidade territorial, ou seja, sermos o maior país em extensão territorial abaixo da imaginária “Linha do Equador” – portanto no hemisfério sul, nas “melhores terras” do planeta, bem longe do gelo, neve, tufões, furacões, terremotos, ao menos até agora – enfim, devemos tudo isto ao imperador que mais “governou” na história da humanidade: 58 anos! Olha, já disse e repito para finalizar: o ouro que os portugueses levaram daqui, em suas rudimentares embarcações de madeira, é mixaria perto do ouro, minerais, biodiversidade da Floresta Amazônica que foi, claro, conquistada pelo nosso conterrâneo que volto a repetir, nasceu no Brasil, era carioca, certamente, uma das figuras mais eminentes da história do Brasil: D. Pedro II! Muita herança. O nosso idioma, a vinda da família imperial para o Brasil, trazendo consigo a nata da Corte Portuguesa, com poetas, escritores, cientistas, intelectuais das mais diversas áreas, artistas, bibliotecas, tudo isto engrandeceu a nossa pátria e, então, volto a perguntar: os portugueses roubaram o nosso ouro? Até.
(Henrique Gonçalves Dias, jornalista)
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