Opinião

TERRORISMO RELIGIOSO: Fernando Krebs X Deus

Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 21:41 | Atualizado há 9 anos

 “Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete”. (Mateus 18: 21-22)

 

Excelente a entrevista concedida ao Diário da Manhã pelo advogado Leandro Silva, responsável pela defesa do padre Luiz Augusto, e veiculada com o devido destaque na edição desta segunda-feira, 16. Concordo plenamente com as colocações feitas por ele de que esse Homem de Deus, que sempre trabalhou e rezou (orou) pelo engrandecimento da Assembléia Legislativa de Goiás, está sendo vítima de intolerância religiosa.

Mesmo professando, hoje, a fé evangélica, sempre vi no Padre Luiz Augusto um Homem de Deus, que sempre buscou não apenas pregar, mas viver os ensinamentos do Mestre Maior, Jesus Cristo, de amor a Deus e amor ao próximo. E, como tal, as obras sociais realizadas por ele sempre foram voltadas para o Estado, ou seja, sempre contribuíram para o bem estar do cidadão temente a Deus e, de conseqüência, para a melhoria da qualidade de vida no Estado de Goiás como um todo.

Conheço bem o jovem Leandro Silva, por isso possa afirmar aqui, com toda certeza, que ele está desempenhando um papel maravilhoso, sem dúvida, abençoado por Deus, na defesa do Padre Luiz Augusto, que, tenho testemunhas disso, sempre foi um servidor público nota dez. Aos exemplos de muitos outros servidores do Poder Legislativo, esse Homem de Deus exercia as funções de assessor parlamentar com a função precípua de cumprir atividades relacionadas à natureza política, realizadas fora da sede da Assembléia Legislativa. Aliás, Leandro deixou isso claro na bela entrevista que concedeu ao DM.

Inclusive, o advogado tem documentos do Tribunal de Contas da União que comprovam o entendimento de que o gabinete parlamentar executa atividades de natureza política, buscando ao máximo aproximar o povo do Legislativo, bem como do deputado representa. E isso Padre Luiz fazia e faz até agora com maestria. Ele vai onde está à doença, a fome, a miséria, os desamparados, que, claramente, são assuntos de competência legislativa do Estado.

E, com relação à questão do ponto, é de se estranhar que o douto promotor de Justiça que empreendeu perseguição religiosa ao Padre Luiz Augusto desconheça posicionamento do Tribunal de Contas da União sobre esse tema. Assim como no Poder Legislativo, onde o deputado que decide pela exigência ou não do registro de frequência, também o juiz ou desembargador, ou ainda ao gabinete de membros do Ministério Público, têm competência para decidir pela exigência ou não desse tipo de registro diário da presença do servidor.

Enfim, Leandro Silva foi muito feliz ao colocar que Fernando Krebs foi infeliz ao enviar para a Assembléia Legislativa ofício requisitando “informações se existe no âmbito desta Casa de Leis, algum funcionário contratado que seja Padre ou Pastor”.

Trata-se de uma solicitação discriminatória, haja vista que vivemos num Estado laico, onde o credo exercido pela pessoa não pode restringir seus direitos. Está claro que Luiz Augusto foi processado porque é padre e isso configura claramente intolerância religiosa. E o pior é que outros servidores públicos religiosos, no caso pastores, podem ser processados a qualquer momento. Tanto que o nobre advogado do Padre já cogita de solicitar acompanhamentos das organizações nacionais e internacionais de combate à intolerância religiosa para acompanhar o caso.

Graças a Deus, o Padre Luiz Augusto está muito bem, apesar dessa terrível perseguição por parte de um homem formado para promover a Justiça. Mas isso, graças ao forte conhecimento bíblico desse Homem de Deus de que “todos aqueles que decidem servir a Cristo de toda sua alma e entendimento sofrem perseguição”. E, se continuar insistindo nesse processo, promovendo uma verdadeira guerra Ministério Público X Deus, Fernando Krebs estará, sim, se transformando não em um promotor de justiça, mas, sim, em promotor da ignorância, conforme enfatizou Leandro Silva, advogado por quem tenho profunda admiração, sobretudo pelo trabalho ético que desempenha no dia a dia.

Senhor promotor Fernando Krebs, o gigante acordou, a voz de Deus precisa ser ouvida e respeitada. Não precisa ter *conhecimento jurídico* para saber da livre liberdade de expressão. O que me causa estranheza é a sua intolerância religiosa. Como o senhor provavelmente é sabedor das leis, como servidor público, tem o dever de agir sempre em prol da sociedade, que não é o seu caso. Fica ao senhor, servidor público, ao Dr. Leandro, advogado, um desafio: “DEBATE”.

Vamos nos humilhar perante o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para que interceda por nós junto ao Pai e, farei uso dessa maravilhosa Tribuna do Povo, com um único propósito, conversar abertamente com o povo, sempre no intuito do dom de profetizar e conhecer todos os mistérios e toda ciência e não como o senhor que quer discutir através da Justiça. Quando lhe era conveniente você usava a imprensa e o porque de fugir dela agora? Parafraseando o sábio Aristóteles diria ele a você: “A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.”

(Patrick Barcellos, membro da (IRC) Igreja Renascendo para Cristo; Facebook: Patrick Barcellos; FAN PAGE: /patrickbarcellosgo; Instagram: @patrickbarcellos; Twitter: @patricbarcellos; e-mail: [email protected]; Site: http://www.patrickbarcellos.com.br).

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