Ex de Guilherme de Pádua diz que “ele é um grande manipulador”
Júlio Nasser
Publicado em 11 de agosto de 2015 às 21:56 | Atualizado há 2 semanas
Tom Carlos
O caso Daniela Peres segue ainda como uma grande incógnita. Pouco se sabe sobre o que de fato moveu o casal Guilherme de Pádua Thomaz e Paula Thomaz (hoje Paula Nogueira Peixoto). Mas a saudade da jovem atriz global assassinada em 1992 permanece. Daniela recebeu 18 golpes de tesoura.
Ela interpretava a personagem Yasmin em “Corpo e Alma” e estava no auge. O crime está dentre aqueles que mais chocaram o país.
A diretora Glória Perez usou as redes sociais para desabafar: “Por 22 anos esse foi o dia mais feliz em nossa casa. Hoje não temos festa: só saudade. São 23 anos sem ela. O mundo mudou tanto e ela não viu.”
Ela fez questão de lembrar o nome dos dois condenados pelo crime: “Para os dois psicopatas (Guilherme de Pádua Thomaz e Paula Thomaz, hoje Paula Nogueira Peixoto), saiu barato”.
Daniella Perez completaria 45 anos na terça-feira, 11.
Segundo o site IG, Guilherme já se separou da sua ex. Após a pena de 19 anos em regime fechado, Guilherme passou a liberdade e iniciou um novo relacionamento. Mas o casamento com a estudante de veterinária Paula Maia durou oito anos e, segundo a companheira, muita dor de cabeça. “Ele nunca me bateu, nem me agrediu, pois sabia o que podia acontecer. Mas ele é um grande manipulador e consegue o que quer. O Guilherme é também um ator na vida real”, diz a ex.
Pode se resumir a vida de Guilherme depois do assassinato como igreja-casa-igreja. Ele passou a frequentar a Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Tornou-se obreiro na igreja. Há um ano e meio é que ocorreu o rompimento.
Paula afirma que era “submissa aos desejos de Guilherme”, mas a dedicação não era reconhecida, diz o IG. “Tinha 22 anos e durante o tempo em que estivemos casados abri mão da minha vida por ele. Não me sentia cuidada, houve negligência por parte dele.”
Paula diz que saiu de casa só com as roupas e dois cachorros: “Tive momentos ruins, passei por um desgaste muito grande e agora virei a página. O término foi algo bastante doloroso. Saí de casa com as minhas roupas e com os dois cachorros. Ele ficou com tudo. Tive depressão por todo esse estresse que ele me causou.”
A comparsa de Guilherme
Hoje Paula não é mais Paula Thomaz. Ela mudou o sobrenome para Peixoto, tornou-se loira sim, loira e estudou direito – teve aulas de direito constitucional com o procurador que a acusou.
Ela vive um padrão de classe média alta em Copacabana e o atual marido cuida de seus dois filhos e decidiu adotar o filho que ela teve com Guilherme.
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