Preço dos medicamentos deve subir 4,5% neste domingo
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O reajuste de 4,5% nos preços dos medicamentos foi aprovado pela CMED e publicado no DOU. O Ministério da Saúde garante que é o menor valor desde 2020 e que as fabricantes devem seguir os preços máximos divulgados pela Anvisa. Além disso, o reajuste pode ser aplicado de uma só vez ou de forma gradual ao longo do ano. A CMED considera diversos fatores para definir o ajuste, como inflação, performance das indústrias e custos adicionais. Isso garante preços equilibrados para consumidores e produtores.
Fernando Boeira Keller
Publicado em 31 de março de 2024 às 18:54 | Atualizado há 9 mesesO preço dos medicamentos deve sofrer um reajuste de 4,5% a partir desde domingo, 31, em todo o Brasil.
O percentual foi aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e publicado na quinta-feira, 28, pelo Diário Oficial da União (DOU).
O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que o valor é o menor aplicado desde 2020, e que o percentual é uma definção de teto permitido.
Farmácias e fabricantes de medicamentos enfrentarão um limite de reajuste de 4,5% nos preços até março do próximo ano, conforme determinação da Câmara de Regulação. O aumento pode ser aplicado de uma só vez ou de forma gradual ao longo do ano.
Além disso, as fabricantes devem assegurar a divulgação dos preços, que não podem exceder os valores máximos estabelecidos e divulgados no portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
A CMED define o ajuste dos preços de medicamentos analisando diversos fatores, incluindo a inflação do último ano, a performance das indústrias farmacêuticas, custos adicionais como o câmbio e a energia elétrica, além da competição de mercado. Esse método de cálculo, adotado desde 2005, visa equilibrar os preços de forma justa tanto para consumidores quanto para produtores
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