Preços variam conforme a sofisticação
O conhecido prato feito, composto normalmente de arroz, feijão, salada, carne e até batatas fritas, é a melhor pedida nos restaurantes brasileiros. Trata-se de uma opção prática e econômica. Os preços variam, no entanto, conforme o local. Em Goiânia a pessoa paga entre R$ 15,00 e R$ 31,00 em média por uma refeição.
Redação
Publicado em 17 de março de 2023 às 14:28 | Atualizado há 2 anosO conhecido prato feito, composto normalmente de arroz, feijão, salada, carne e até batatas fritas, é a melhor pedida nos restaurantes brasileiros. Trata-se de uma opção prática e econômica. Os preços variam, no entanto, conforme o local. Em Goiânia a pessoa paga entre R$ 15,00 e R$ 31,00 em média por uma refeição.
Mas, o prato feito pode custar um pouco mais, se acrescido de contra-filé, uma carne bastante preferida dos goianos, frango grelhado e tilápia, o peixe da moda no mercado de consumo. Neste caso, há restaurante cobrando R$35,00 pela unidade. A R$30,00, arroz, feijão ou tutu, salada, purê de batata. Os restaurantes para atrair o consumidor, fornecem o prato feito para viagens. Ninguém brinca em serviço, diz uma dona de casa, a respeito da evolução no atendimento.
A zona sul de São Paulo foi a região com o preço médio mais caro encontrado, em uma padaria localizada no Itaim Bibi, o PF (arroz, feijão, carne e salada de alface e tomate), custa R $29,90. Já no centro paulistano, o maior preço foi de R $32,00 e a diferença do valor de um prato feito foi de R$19,00. Comparando o preço do PF entre as regiões com o menor preço encontrado, temos uma variação de 157% a mais na zona sul.
Escassez do arroz e feijão
Com as notícias da escassez do arroz e do feijão para os próximos anos, surge um alerta principalmente para quem faz uma ou mais refeições fora de casa. Segundo pesquisa realizada pela Embrapa e a Universidade de São Paulo, até 2050 o Brasil precisa aumentar em 44% a sua produção de feijão para atender o mercado. Mas, para dificultar essa tarefa, os produtores terão de enfrentar uma elevação na temperatura de até 2,8ºC nas próximas duas décadas, prevista pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas das Nações Unidas.
Segundo Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada no comércio exterior, a variação significativa nos preços do prato feito entre diferentes regiões da cidade e do país pode ser um indicativo da complexidade do mercado de alimentos e da logística envolvida no comércio de produtos agrícolas.
O arroz também foi protagonista de notícias nos últimos dias, porque a colheita de 2023 ficará abaixo dos 10 milhões de toneladas, segundo Conab. A queda da produção do arroz e feijão acompanha a redução da área plantada dessas culturas, estimada em 30% nos últimos 16 anos. O consumo do grão também diminuiu.
Em outras capitais como Rio de Janeiro, o prato feito pode ser encontrado por R$ 22,80 na região central, o prato pode chegar a R$ 40,00, uma diferença de R$ 17,20, o que corresponde a 57% a mais entre as localidades. Em Porto Alegre, o prato custa na média R$ 28,23 e em Salvador o prato feito varia entre R$ 9,00 a R$ 42,00.
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