Goiânia tem a menor taxa de inflação desde 2019

Goiânia registrou em janeiro a menor taxa de inflação desde 2019, apresentando variação mensal de 0,39% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15. Os dados são do IBGE. Segundo a instituição, “apesar do aumento, o índice foi o menor desde janeiro de 2019, quando variou 0,08%. Em janeiro de 2022, o IPCA-15, em Goiânia, foi de 0,51%. O índice acumula, em 12 meses, alta de 4,91% nesta Capital.

No Brasil, o índice foi de 0,55% em janeiro e ficou 0,03 ponto percentual acima do resultado de dezembro (0,52%). Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou 5,87%, abaixo dos 5,90% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2022, o IPCA-15 foi de 0,58%.

Entre os itens com mais peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre um e 40 salários-mínimos estão Veículo próprio, que caiu 0,24% em janeiro; Combustíveis de veículos, que caíram 2,62% no mês e Energia elétrica residencial, que caiu 0,13%. Os subitens responsáveis por essas quedas no mês são: gasolina (-2,74%), etanol (-1,66%) e a própria energia elétrica residencial (-0,13%).

Por outro lado, houve alta em Aluguel e taxas (0,61%), que apresentou aumento em aluguel residencial (0,65% no mês, acumulando 13,50% em 12 meses); Serviços pessoais (0,82%), que apresentaram aumentos principalmente em empregado doméstico (0,32%) e serviço bancário (1,72%); e Alimentação fora do domicílio (0,90%), com altas em refeição (0,49%) e lanche (1,31%).

Entre os subitens com maiores altas estão a batata-inglesa, que subiu 14,19% no mês, acumulando 68,18% em 12 meses; feijão – carioca, 13,27% em janeiro, acumulando alta de 45,60% em 12 meses e tevê por assinatura, 11,78% no mês e acumula 16,25% em 12 meses.

Nas menores quedas estão o limão, 29,07% em janeiro, acumulando alta de 19,83% em 12 meses; cebola, que apesar da baixa de 13,45%, o subitem acumula alta de 109,44% nos últimos 12 meses e leite longa vida, que caiu 4,64% em janeiro, acumulando elevação de 29,06% em 12 meses.

A análise por grupos mostra que, dos nove pesquisados, apenas um apresentou redução mensal. O Grupo dos Transportes obteve variação de -0,93% no índice de janeiro, acumulando variação de -3,63% em 12 meses.

Por outro lado, houve alta nos grupos Alimentação e bebidas (0,69%), que já acumula variação de 12,00% nos últimos 12 meses; Habitação (0,37%); Saúde e cuidados pessoais (1,60%), que já acumula alta de 12,57% em 12 meses e Despesas pessoais (0,73%).

Em janeiro, o IPCA-15 subiu em todas as áreas pesquisadas. A maior variação foi em Belo Horizonte (0,92%), influenciada pelas altas em higiene pessoal (2,65%), taxa de água e esgoto (5,85%) e batata-inglesa (23,18%). O menor resultado foi no Rio de Janeiro (0,23%), onde pesaram as quedas da energia elétrica (-4,82%) e da cebola (-20,18%). Goiânia (0,39%) segue como a quarta menor variação entre as áreas pesquisadas, ficando ligeiramente abaixo do índice nacional (0,55%). Com destaque para elevações de alguns subitens de Alimentação e bebidas, como a batata-inglesa (14,19%) e queda para o item limão (-29,07%).