Baixaria e ofensas no grupo de WhatsApp do PL após aprovação da reforma tributária
Após a aprovação da reforma tributária, o grupo de WhatsApp do PL enfrenta conflitos e troca de ofensas entre seus membros.
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Publicado em 10 de julho de 2023 às 14:21 | Atualizado há 2 anosO líder do partido na Câmara, Altinêu Cortes (PL-RJ), decidiu suspender um grupo de WhatsApp do PL depois de um incidente ocorrido entre deputados bolsonaristas do partido e correligionários que apoiaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. O desentendimento começou com ofensas proferidas pelos deputados bolsonaristas, levando à medida disciplinar adotada por Cortes.
O PL, como o maior partido da Câmara dos Deputados, tomou uma posição majoritariamente contrária à reforma tributária, com placares de 20 a 75 no primeiro turno e 18 a 74 no segundo. A aprovação da PEC com uma quantidade de votos maior do que o necessário representou uma derrota para o partido, além de ser um sinal da fragilidade da liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que pessoalmente se opôs à proposta.
Os deputados Gustavo Gayer (GO), Julia Zanatta (SC), Carlos Jordy (RJ) e André Fernandes (CE), que se posicionaram contra a reforma tributária, estão entre aqueles que publicaram mensagens ofensivas. Por outro lado, Vinicius Gurgel (AP) e Luciano Vieira (RJ), que foram favoráveis à proposta, juntamente com Yuri do Paredão (CE), que estava licenciado, estão entre os ofendidos.
Após a votação da reforma tributária, o grupo de WhatsApp do PL enfrentou tumulto e desentendimento acalorado. A divergência surgiu entre os membros, com trocas de mensagens ofensivas, devido às posições divergentes em relação à proposta. A discussão levou a um verdadeiro quebra-pau no grupo, resultando em tensões entre os correligionários.
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