Vítimas procuram a policia para denunciar estuprador suspeito

João Batista Alves Bispo de 41 anos é suspeito de dopar e estuprar homens com “boa noite, Cinderela”, é preso e duas vítimas procuram a policia, após ver imagens do homem circular na imprensa.

Segundo o delegado Maurício Iacozzilli, durante a tarde de ontem (7), as vítimas foram até a 1ª Delegacia de Polícia da Asa Sul, em Brasília.

Uma das vítimas declarou ter sido abusado sexualmente em 2006 em Planaltina. O homem que foi abusado disse que a vergonha pelo acontecido, o fez calar e não teve coragem de denunciar na época do crime.

O outro homem informou que foi estuprado por João Batista em agosto e teve sua moto, carteira e celular roubados por ele.

A Policia já identificou mais outras cinco vítimas de João. As investigações confirmaram que o suspeito aplicava o golpe chamado de “boa noite, Cinderela”. Em homens entre 24 e 40 anos de idade. Ele fazia amizade com as vítimas nas ruas, e depois de praticar o abuso sexual, roubava os pertences da vítimas.

O caso de Anderson Luiz Dourado Viana da Silva de 31 anos, que foi encontrado morto no Castelinho do Parque da Cidade em janeiro.

Segundo o delegado Maurício “A gente conseguiu juntar várias provas”, que vinculam a morte de Anderson como vítima de João Batista.

O delegado relata que o jovem encontrado morto sofreu overdose de medicação, usada no “boa noite, Cinderela”. E seu tênis foi encontrado na casa do suspeito de estupro.

Maurício Iacozzilli, informa que o suspeito trabalhava em um restaurante de Asa Sul como cozinheiro. E já havia sido indiciado por outros dois crimes, de estupro e roubo, além de latrocínio (roubo seguido de morte).

O suspeito foi preso em sua casa em Planaltina, nesta última quarta-feira (7). Os policiais um mandato de prisão preventiva consignado pela 5º vara criminal de Brasília. Em sua residência foram encontrados dois celulares roubados e confiscados três frascos de porção utilizadas para dopar as vítimas. Ele foi preso pelos crimes de roubo circunstanciado e estupro de vulnerável.

Se condenado, João Batista poderá cumprir mais de 10 anos de prisão,