Guardas municipais são presos suspeitos de tortura, extorsão mediante sequestro e homicídio qualificado
Letícia Graziely da Silva
Publicado em 23 de setembro de 2021 às 11:26 | Atualizado há 2 dias
Os guardas teriam exigido a quantia de R$ 10 mil para liberarem Maciel que alegou conseguir apenas R$ 2 mil. Ele foi colocado em uma viatura e encontrado apenas no dia seguinte, com um tiro na cabeça.
Os suspeitos foram presos e levados para a Escola Superior da Polícia Civil (ESPC).
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Uma força-tarefa da Polícia Civil de Goiás realizou, na manhã desta quinta-feira, 23, a Operação Caronte, para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra 11 guardas municipais por tortura, extorsão mediante sequestro e homicídio qualificado.
Segundo as investigações, os guardas são suspeitos de matar Maciel Batista de Oliveira, no dia 27 de outubro de 2017, na Serra das Areias, em Aparecida de Goiânia, após uma abordagem da Rondas Ostensivas Municipais (Romu).
De acordo com a polícia, um grupo de amigos tomava banho em um córrego perto do Jardim Tiradentes, quando duas viaturas chegaram ao local e os abordaram em busca de pessoas que tivessem alguma passagem policial. Maciel tinha passagem anterior por tráfico e passou a ser alvo de questionamentos acerca de arma ou drogas, os quais negou possuir.
Os guardas teriam exigido a quantia de R$ 10 mil para liberarem Maciel que alegou conseguir apenas R$ 2 mil. Ele foi colocado em uma viatura e encontrado apenas no dia seguinte, com um tiro na cabeça.
Os suspeitos foram presos e levados para a Escola Superior da Polícia Civil (ESPC).
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