Aplicativo Uber vira tema de evento para jovens empreendedores em Goiânia
Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 17:52 | Atualizado há 4 diasYana Maia
O aplicativo Uber já foi implantado em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Campinas e Goiânia se tornou a sétima cidade a oferecer os serviços.
A chegada do Uber na capital, em 29 de janeiro deste ano, virou tema da primeira edição do Café Político de 2016, evento realizado pela Associação de Jovens Empreendedores e Empresários de Goiânia (AJE-Goiânia). O evento acontecerá dia 26 de fevereiro, às 8h na Faculdade Esup de Goiânia.
A primeira edição do evento conta com a participação de Daniel Mangabeira, diretor de políticas públicas da Uber no Brasil, Hugo Nascimento, presidente da Associação dos Permissionários de Táxis de Goiânia (Aspertagyn) e Carlos Soares, vereador do PT.
Os convidados irão debater várias questões a respeito de viabilidade da Uber na região metropolitana de Goiânia.
O presidente da AJE-Goiânia, Ricardo Santos, expõe que o evento tem por objetivo pautar a abrangência e verdadeira situação da Uber na capital, vantagens e desvantagens, preços, concorrência com os taxistas, benefícios ao usuário, pontos jurídicos, entre outros.
Entre os convidados estarão representantes de movimentos de jovens empreendedores, empresários, autoridades, etc. O Café Político de 2016 conta com o apoio da Associação de Jovens Empreendedores e Empresários de Goiás (AJE-GO).
Controvérsias
A Uber já está presente em 379 cidades espalhadas pelo mundo e traz polêmica quando o assunto é sua legalidade, pois o serviço em vários países ainda não foi regulamentado.
No Brasil já foram registrados vários confrontos envolvendo taxistas e motoristas da Uber. Os taxistas alegam que os serviços prestados pelo aplicativo podem trazer perdas no mercado, uma vez que o serviço não esteja regulamentado.
Apesar da polêmica, em Goiânia, a convivência entre taxistas e prestadores de serviços da Uber, tem sido pacífica.
A controvérsia maior no município se estendeu à esfera política, pois o aplicativo, quando implantado na cidade, já contava com o apoio de Thiago Peixoto, secretário de Gestão e Planejamento de Goiás, ao contrário do deputado Jean, que em tribuna da Assembléia Legislativa, na última terça-feira (16), defendeu o fim do aplicativo, pois o mesmo provoca uma concorrência desleal com os taxistas e não condiz com o modo comportamental do brasileiro.
Os órgãos competentes ao assunto, municipal e federal, ainda não apresentaram uma legislação específica para o aplicativo em Goiânia, por isso, ainda não há uma lei que prevê a regulamentação do serviço no município.
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