Cotidiano

Bandidos explodem caixa eletrônico na UFG

Diário da Manhã

Publicado em 22 de junho de 2016 às 03:38 | Atualizado há 9 anos

Na madrugada de ontem (21), bandidos explodiram um caixa eletrônico dentro de um dos prédios da Agronomia, no Campus Samambaia, da UFG. Parte do edifício em que se localizava o caixa ficou destruído com a explosão. Ainda não há informações sobre a quantidade de envolvidos na ação e o valor levado por eles.

Segundo informações dos vigilantes do Campus, quando a equipe de segurança se aproximou do local, os assaltantes atiraram. A Polícia Militar isolou o local e não houve informações de feridos.

A reitoria da universidade não quis prestar esclarecimentos sobre o ocorrido, e até ontem, a Superintendência Regional da Polícia Federal informou que não havia sido acionada.

No FaceBook, uma estudante comentou logo pela manhã o susto causado pelo tiroteio. “Essa madrugada, por volta das 3h da manhã, explodiram o caixa eletrônico aqui da Agronomia. Foram mais de 80 tiros contra os guardas, que, por sorte, não foram atingidos. Findados os tiros, liguei para a guarita pra saber se estavam todos bem, o guarda apenas me disse: minha filha, senti as balas passando por cima da minha cabeça, nós estávamos desarmados, não foi troca de tiros, eles apenas atiraram na gente pra que não fôssemos lá. UFG, olhe pelos seus funcionários, mais segurança por favor”, relatou na rede social.

Insegurança

A estudante de Engenharia Ambiental Nathália Reis fez uma declaração sobre o constante medo que cerca os alunos do campus. “A insegurança na UFG nos últimos dias foi bastante perceptível por nós alunos e também pela população em geral. Primeiramente pelo suposto estupro e agora com esse acontecimento da explosão do caixa eletrônico no centro de aulas Pequi, que foram noticiados pela mídia”.

Para ela, quem frequenta o campus diariamente convive com assaltos constantes e um sentimento de insegurança que nunca cessa. “Parte dos estudantes culpa a falta de segurança, pois não há policiamento da PM na faculdade, e portanto acaba tornando-se uma “terra sem lei”, encorajando diversos crimes”, completa a jovem.

Para ela, a atual gestão de segurança da universidade se provou ineficiente. “São necessárias mudanças urgentes, porque nós, estudantes, já estamos fartos de sentir medo. Acredito que os guardas que hoje atuam na segurança patrimonial da faculdade também precisam atuar na segurança dos estudantes, caso contrário, não temos outra escolha a não ser recorrer ao policiamento da PM”.

Recentemente, a universidade esteve envolta em outra polêmica, após um estudante declarar que viu uma vítima de estupro na Faculdade de Informação e Comunicação (FIC). Em resposta, a reitoria foi ocupada por estudantes, principalmente mulheres que exigem mais segurança no campus, uma vez que os guardas terceirizados são contratados para proteger apenas o patrimônio da instituição, o que é amplamente criticado por alunos e funcionários.

 

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