Cotidiano

Brasil aparece como um dos piores países para avanço feminino da América do Sul

Júlio Nasser

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 19:32 | Atualizado há 8 anos

Um estudo realizado pelo grupo “Every Last Girl”, da ONG internacional “Save The Children”, apontou o Brasil como o pior país da América do Sul para meninas e um dos piores do mundo, ocupando a 102ª posição do ranking após análise de 144 países. O estudo iguala o Brasil ao Haiti, Guatemala, Nova Guiné e Sudão.

A baixa avaliação do país se deu a partir de relatórios que mostram dados elevados de problemas que comprometem o desenvolvimento e a independência das meninas, como casamento na infância e adolescência, gravidez precoce, mortalidade materna, baixa representatividade feminina no parlamento e acesso à educação básica.

Conforme a análise, os piores desempenhos do cenário nacional estão nos quesitos de representatividade feminina na política, casamento infantil e baixo índice de conclusão do ensino médio. De acordo com o levantamento, tais aspectos prejudicam o desenvolvimento socioeconômico, bem-estar e a independência econômica das futuras mulheres.

Realidade

A pesquisa levantou um dado importante sobre a política em cenário mundial, uma vez que praticamento todos os países analisados durante o estudo apresentaram níveis precários de representatividade feminina em cargos políticos. Até mesmo aqueles considerados como os melhores países para meninas, como a Suécia, que ocupa o primeiro lugar do ranking, seguida da Finlândia, Noruega, Holanda, Bélgica e Dinamarca, também possuem uma baixa avaliação no quesito.

Veja estudo completo em inglês aqui.

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