Cotidiano

Central de Medicamentos de Alto Custo avança em serviços

Diário da Manhã

Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 00:50 | Atualizado há 7 anos

Única unidade pública de Saú­de em Goiás responsável por executar a distribuição de me­dicamentos para tratamento de doenças raras e crônicas como Al­zheimer, Parkinson, enfermidades renais crônicas, dentre outras, a Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac) teve um ano de avanços no aten­dimento e inovações nos serviços. Até setembro, cerca de 310 mil pa­cientes haviam sido atendidos na dispensação de medicamentos, com recursos, tanto do Governo Federal quanto do Estadual, da ordem de R$ 133.4 milhões.

Na Cemac, são dispensados 115 medicamentos em 179 apre­sentações farmacêuticas para o tratamento de 84 doenças que fa­zem parte do Componente Espe­cializado da Assistência Farma­cêutica (Ceaf). Os medicamentos listados no Ceaf são dispensados após critérios de diagnóstico, in­dicação e tratamento, esquemas terapêuticos e demais parâme­tros contidos nos Protocolos Clí­nicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde.

A dispensação em Goiás ocor­re, em sua maioria, na cidade de Goiânia, na Rua 16, nº 97, no Se­tor Central. Contato: (62) 3201- 7439. Porém, com a implantação de um projeto de descentraliza­ção, a Regional de Saúde Pire­neus, em Anápolis, também exe­cuta as etapas do Ceaf, na sede da Regional de Saúde.

Em 2017, a Central disponibili­zou um novo sistema para o usuá­rio acompanhar o andamento de processo de solicitação de medi­camentos pela internet. O objetivo é facilitar o acesso às informações, evitando, assim, o deslocamento de pacientes até a unidade. O ser­viço está disponível no site da SES­-GO:www.saude.go.gov.br

PROJETO MEDCLÍNICA

O Projeto Medclínica tem por objetivo proporcionar maior co­modidade aos doentes renais que recebem os medicamentos no lo­cal em que fazem hemodiálise, com a garantia de um armazena­mento adequado, até o momen­to da utilização pelo paciente, em quantidade suficiente para um mês de tratamento. Essa provi­dência diminuiu o desperdício de medicamentos e melhorou o controle da doença, como expli­ca o diretor técnico da Cemac, Roney Pereira Pinto. “Muitos só vinham buscar o medicamen­to quando ele já tinha termina­do. Isso provocava uma interrup­ção, que prejudicava o paciente. Esse problema foi praticamen­te eliminado”, comemora.

 

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