Combustível de avião da Chapecoense pode ter acabado durante voo
Júlio Nasser
Publicado em 29 de novembro de 2016 às 16:17 | Atualizado há 8 anosFoto:Reprodução/Twitter @policiantioquia
A Aviação Civil da Colômbia investiga a possibilidade de o combustível do avião que levava o time da Chapecoense para a cidade de Medellín ter acabado durante o voo. Segundo o responsável pela Agência de Aviação Civil local (Aerocivil), Alfredo Bocanera, as investigações não excluem a falta de combustível como uma das possíveis causas do acidente.
Apesar da hipótese, as autoridades colombianas continuam afirmando que o acidente teria sido provocado por uma falha elétrica e que o piloto teria esvaziado os tanques como uma medida de segurança.
De acordo com a Agência Brasil, a aeronave foi encontrada em uma região montanhosa e de difícil acesso de Cerro Gordo, próximo à cidade de La Unión, 30 quilômetros do aeroporto. No local, não havia sinais de explosão e sete pessoas foram resgatadas com vida.
Tragédia
A tragédia que aconteceu na madrugada desta terça-feira, 29, resultou na morte de 76 pessoas e é considerada a pior da história do futebol brasileiro e a com maior número de atletas mortos em todo o mundo.
A aeronave teria desaparecido dos radares na noite de hoje, por volta das 00h30. O avião havia sido usado anteriormente pela seleção argentina durante viagem ao Brasil para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
Segundo os sites especializados, o avião tem 17 anos de uso e possui capacidade para 95 pessoas. Além disso, é a única aeronave da companhia aérea Lamia, da Bolívia. O avião é o Avro Regional Jet 75, também conhecido como Jumbolino, de matrícula CP-2933, fabricado pela British Aerospace.
Os atletas e dirigentes esportivos da Chapecoense, assim como os 21 jornalistas que estavam no voo, iriam para Medellín para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Esta seria a primeira vez que a Chapecoense chegaria a uma final internacional.
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