Cotidiano

Como é o velório das diversas religiões mundo afora

Redação

Publicado em 2 de novembro de 2015 às 03:24 | Atualizado há 1 semana

por Walacy Neto

As tradições de um povo determinam muito da característica dos seus integrantes. A maneira como preparam a comida ou até mesmo o que geralmente usam de alimento, pode demonstrar o teor dessa sociedade. As técnicas de sepultamento dos antigos egípcios, por exemplo, um dos primeiros povos a tratar o corpo humano já morto de uma forma mais atenta. O tamanho das pirâmides já um exemplo da importância que os faraós tinham na época e a quantidade de riquezas que estes acumulavam durante a vida. A forma como as pessoas são sepultadas em determinadas regiões do mundo, os dogmas religiosos que cercam este momento e outras várias reações sobre o ato de morrer são matéria de estudo de diversos antropólogos.

Outras comemorações

O culto de passagem é celebrado por diversas religiões, como já foi dito. Em algumas destas a comemoração é animada e tida como um dos momentos mais importantes do ciclo da vida. Porém, em outros casos, a memória é celebrada entre choros e lembranças de momentos importantes vividos ao lado de tal pessoa. Uma eterna busca a fim de entender os detalhes da eternidade.

Judaísmo

O velório é o momento de reunir familiares e amigos do falecido para exaltar suas qualidades, falar das bondades que praticou em vida e fazer orações em nome de sua alma. O caixão é ladeado por velas, para que o espírito encontre um caminho iluminado. A maior honra ao morto é oferecer donativos a entidades beneficentes em sua homenagem, o que traria conforto espiritual à alma diante de Deus

Hinduísmo

Nos rituais fúnebres hindus, o velório é apenas uma transição entre duas etapas mais importantes: a preparação do corpo, feita logo após a morte, e a cremação, que tem forte simbologia. Por isso mesmo, não há regra estabelecida para essa fase e os adeptos de diversos segmentos do hinduísmo despedem-se, cada qual, à sua maneira

Budismo

Familiares, amigos e um monge oram e despedem-se com calma, já que a morte é uma etapa de um longo processo evolutivo, e não um fim definitivo. Os visitantes levam palavras de consolo para os parentes do morto e também algum dinheiro, para ajudá-los com as despesas do funeral. No Tibet, algumas regiões tem o costume de usar o corpo como alimento para urubus e abutres.

Islamismo

Para os muçulmanos, o velório é um intervalo entre outras etapas do ritual de despedida. Como o corpo deve ser sepultado depressa, a cerimônia mais serve para que os familiares tenham tempo de cumprir com burocracias para o enterro ou para que aguardem a chegada de algum parente

Cristianismo

Familiares e amigos recebem condolências em sinal de luto e respeito. O caixão fica aberto para que os presentes toquem o corpo e dirijam-lhe as últimas palavras. A cerimônia deve ser a melhor possível, em sinal de reverência à memória do morto

Espiritismo

Para os seguidores do espiritismo, a morte não existe. O espírito usa o corpo físico como instrumento para se aprimorar. “O corpo é uma veste e a reencarnação serve para o espírito evoluir”, diz Ana Gaspar, das Casas André Luiz.

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