Cotidiano

Da ficção à realidade

Diário da Manhã

Publicado em 8 de julho de 2018 às 02:54 | Atualizado há 2 semanas

Quando foi anunciado pelo Google em 2011 o project glass parecia uma ideia de ficção científica muito boa para ser verdade. Uma realidade de interface aumentada projetada em frente aos seus olhos, capaz de reconhecer as principais aplicações do seu smar­tphone: câmera, mapa e todas as suas redes sociais atentas a um co­mando de voz a distância.

Segundo o Google, olhar para o glass é igual à sensação de estar olhando para uma televisão de 25’ há 2,50 m² de distância. Com alguns comandos de voz pré programados (disponíveis apenas na língua ingle­sa), é possível acessar o Google, con­sultar o clima, a rota de uma viagem com a distância aparecendo na tela, mandar mensagens sms, fazer liga­ções telefônicas e até hangouts. Po­rém, uma das funções mais úteis é a capacidade de tirar fotos e gravar ví­deos, algo extremamente útil onde o tempo é essencial.

O relógio inteligente é outra inova­ção tecnológica, pois ele não mostra apenas as horas. Ele faz o monitora­mento do seu batimento cardíaco, e isso ajuda, porque caso haja qualquer alteração, você é avisado em tem­po real, o que pode evitar acidentes cardiovasculares. Também, conec­tado com seu iphone, o apple watch recebe ligações. É à prova d’água até 50 mts de profundidade. Possui tela com sensor de luz e é possível na­vegar através da interface por apli­cativos disponíveis nos iphones da apple, como GPS, glonass, acelerô­metro, giroscópio, altímetro baromé­trico dentre outros. O tempo e a rota para o trabalho já não são novidades, mas aplicativos considerados bási­cos. E a Siri também responde algu­mas perguntas, dentre as quais “que dia é hoje?” Também faz monitora­mento de esportes como corrida ou natação, relacionando-os ao seu es­forço físico. Interessante frisar que os personagens do Toy Storie, como o Buss e a Jessie, interagem com o ope­rador do watch.

As armas de raio laser de brinque­do que você compra nas lojas de de­partamento, com um fio de luz, já são realidade falando-se em tecnologia bélica. Aqueles fantásticos canhões de raios dos filmes da série Star Wars ainda não viraram realidade, mas os chineses desenvolveram um canhão de raio laser capaz de derrubar dro­nes em pleno voo. E os americanos também já têm uma arma desse tipo.

O canhão dos chineses tem um alcance de 1.900 metros. Uma vez apontado para o drone, ele o des­trói em menos de 5 segundos, afir­ma um comunicado oficial chinês ci­tado pelo jornal britânico Guardian.

Atualmente se trata de uma arma específica para abater pequenas ae­ronaves voando a baixa altitude e em baixa velocidade. Os militares dizem que, num teste recente, ela derrubou mais de 30 drones com 100% de su­cesso. Também dizem que já estão desenvolvendo uma versão mais po­tente do canhão.

Mas os chineses não são os pri­meiros a usar esse tipo de arma. A marinha americana vem testando canhões de laser há anos e divulgou, em 2013, que pretendia instalar essas armas em navios de combate ao lon­go dos próximos anos. Há até um do­cumento público, usado para obter a liberação da verba no Congresso dos EstadosUnidos, quefornecedetalhes sobre esses canhões.

Em comparação com outras ar­mas defensivas – como mísseis e ca­nhões convencionais – os lasers são mais velozes e são capazes de atingir alvos que realizam manobras defen­sivas rápidas e não necessitam de pa­radas para recarga. Mas sua principal vantagem deve ser o custo operacio­nal mais baixo que o de outras armas.

Atualmente os canhões de laser também têm limitações, como a pos­sibilidade de a eficácia dos tiros ser prejudicada por más condições at­mosféricas, o que deverá ser supera­do em breve.

Os já populares “drones” cresce­ram e poderão transportar pessoas, em substituição aos helicópteros. São os volocopters. A autonomia atual é de 27 km.

Os armazenadores de arquivos como fotos ou vídeos já chegam a po­tência de até 2 terabytes. Megabytes estãosuperados, emboradisponíveis.

Também já há aparelhos que in­terferem diretamente na atividade cerebral. Os atualmente disponíveis, que são acoplados à cabeça do con­sumidor, interferem nas ondas cere­brais e prometem dar mais qualida­de ao sono. É uma touca repleta de sensores que detectam a sua ativi­dade cerebral em nível de profundi­dade do sono. Dotado de alto-falan­tes, ele emite um ruído branco que aumenta a qualidade do sono, além da memória.

Isso nos remonta ao fato de que, num futuro próximo, o conhecimen­to será implantado no cérebro, e em tese, as escolas, do jeito que são con­cebidas atualmente, desaparecerão.

JETSONS

Com tecnologias como Google Assistente (ou, em inglês, Google As­sistant), aquele mundo futurista dig­no de Os Jetsons (lembra deles?) já não está longe da nossa realidade. Hoje, você pode ter dispositivos in­teligentes controlando o ar condi­cionado da sua casa, tocando a sua música preferida e até batendo altos papos contigo. Assistentes virtuais são tecnologias baseadas em inte­ligência artificial que, como tal, po­dem receber e executar vários tipos de comandos. No começo, esse tipo de tecnologia só reconhecia ordens digitadas, mas, hoje, consegue com­preendercomandosdevozcomuma precisão impressionante.

Por contarem com inteligência artificial, essas tecnologias podem aprender à medida que vão sendo utilizadas. Isso significa que, com o tempo, elas conseguem entender cada vez mais comandos. Só para você ter uma ideia, tempos atrás era necessário falar as ordens pausada­mente e com clareza. Um assistente virtual pode fazer muita coisa, desde responder a perguntas bem simples, como “que horas são?”, até interpretar contextos para automatizar algumas tarefas no seu lar. Se, por exemplo, houver um termostato computado­rizado na sua casa e o assistente es­tiver integrado a ele, você pode sim­plesmente dizer “estou com frio”. O assistente irá então ajustar o termos­tato sozinho para aumentar a tempe­ratura do ambiente.

CASAS MODERNAS

Essas casas altamente modernas estão longe da realidade da maioria esmagadora das pessoas. Mas isso não quer dizer que você não possa tirar proveito dos assistentes. Se você tem um smartphone Android relati­vamente recente, pode interagir com o Google Assistent. Ele aceita vários tipos de comandos, falados ou digi­tados. Basta dizer “ok, Google” perto do celular (ou manter o botão home pressionado por alguns instantes) e pronunciar comandos como:

“Que hora é”? “Quanto tempo falta para eu chegar em casa”? (o as­sistente verifica a distância e as con­dições do trânsito no Google Maps); “Toque uma música do Silverchair no Deezer”! (pode ser a banda ou o serviço de música que você quiser). “Me acorde amanhã às 7:30”. (o des­pertador do smartphone vai ser pro­gramado para esse horário). “Ligue para Fulana”. “Quando é o próximo jogo do Corinthians”?

Note que esses comandos são apenas alguns exemplos. Há mui­to mais.

Ao dizer “estou saindo” significa desligar todas as luzes, ajustar o ter­mostato e bloquear as portas, por exemplo.

Os laptops estão cada vez mais finos e mais tecnológicos, apresen­tando até três telas que podem ser operadas simultaneamente, dentre outras novidade.

Importante ressaltar que alguns produtos nunca chegarão às lojas, outros farão sucesso ou não. O fato é que a tecnologia vem se misturan­do ao dia a dia, e a virtualidade do filme “Matrix” já é realidade.

Em pouco tempo, a vida como foi concebida, desaparecerá e o vir­tual determinará os rumos do nos­so futuro, que já é.

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