Dia Mundial do Coração destaca a necessidade de mudança no estilo de vida
Diário da Manhã
Publicado em 29 de setembro de 2016 às 02:13 | Atualizado há 8 anosDiante da necessidade de conscientizar a população sobre as doenças cardiovasculares, amanhã, 29, é comemorado o Dia Mundial do Coração. A saúde do órgão está relacionada diretamente ao estilo de vida da população. A data, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), reforça a importância em se cuidar do coração por meio de hábitos alimentares saudáveis e prática regular de atividades físicas.
Em Goiânia, a frequência de adultos que praticam exercícios físicos no tempo livre equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana é de 39,2%. Entre os homens, os valores chegam a 45,1%, enquanto 34% das mulheres goianienses possuem esse hábito. Os números são da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2015, do Ministério da Saúde.
“O sedentarismo é um dos maiores fatores de risco para as doenças cardíacas e, segundo parâmetros da OMS, a recomendação semanal é de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa”, explica o gerente de doenças e agravos crônicos não transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, Ronyson Soares.
Para muitas pessoas, associar hábitos mais saudáveis de alimentação à prática regular de atividades físicas nem sempre é uma tarefa fácil. “Existem evidências científicas de que a prática de exercícios físico regular é capaz de melhorar o sistema cardiorrespiratório e reduzir o risco de doenças crônicas, como a hipertensão, o diabetes e a obesidade”, destaca o gerente.
Na capital goiana, o Vigitel aponta que 13,9% da população adulta é fisicamente inativa e afirma não ter praticado qualquer atividade física no tempo livre nos últimos três meses, não realizar esforços físicos relevantes no trabalho, não se deslocar para o trabalho ou escola caminhando ou pedalando ou ainda não participar da limpeza pesada de suas casas.
Para quem deseja praticar exercícios físicos, Goiânia já conta com quase 80 quilômetros de trechos cicloviários e, até o final do ano, atingirá os 100 quilômetros. Na capital há ainda a opção dos parques espalhados por todas as regiões que permitem caminhadas ao ar livre.
Quanto aos hábitos alimentares dos goianienses, o Vigitel aponta que 49,7%da população adulta está com excesso de peso e 15% é considerada obesa. Em Goiânia, mais de 22% da população tem hipertensão arterial. A Organização Mundial de Saúde destaca que, por ser a mais predominante, essa doença é a principal vilã e responsável direta por milhares de mortes atribuídas às doenças cardíacas.
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