Doutora em Educação defende a titularidade
Diário da Manhã
Publicado em 22 de setembro de 2018 às 02:51 | Atualizado há 3 semanasA volta da titularidade aos 18 mil professores da rede estadual de ensino é estratégica para a Educação volta a subir no patamar do IDEB, diz Jacqueline Cunha. Ela é graduada em Pedagogia, mestre em Ciências da Educação e doutora em Educação. Com tese defendida em Portugal, Velho Mundo. A perda com os cortes promovidos por Thiago Peixoto [PSD] e Raquel Teixeira [PSDB] teriam abocanhado 30% dos salários dos trabalhadores da área, informa ao Diário da Manhã. A categoria chegou a sonhar que, com o pagamento do piso salarial nacional, o vencimento subiria, o que não ocorreu, lamenta a pesquisadora referência no tema em Goiás.
– Educação rima com titularidade, piso nacional, fim do congelamento dos gastos públicos, investimentos em infraestrutura, merenda escolar e uma escola com sentido para a vida.
O Estado deve executar políticas públicas que definam a Educação como a prioridade, explica. Para os próximos 20 anos, recomenda. É indispensável acabar 100% com o analfabetismo em Goiás, pontua. Elemento fundamental para o exercício da cidadania e avanço da mobilidade social, diz. Assim como reduzir a zero a evasão escolar, a repetência anual, o índice de alunos que param de estudar ao término do segundo grau, destaca. Ampliar em milhões & milhões o número de vagas no ensino superior, público e privado, com subsídios estatais, como a Bolsa Universitária, o ProUni, Fies, por exemplo, registra a escritora. Cultuada no circuito acadêmico.
– A Educação deveria ser de ponta. O primeiro passo é valorizar os professores. Com salários dignos. Assim como aos servidores. Com o estímulo à participação dos alunos e de seus pais.
ESCOLAS RURAIS
O fechamento das escolas rurais é lamentável, dispara. Os números, em Goiás, alarmantes, reclama. Jacqueline Cunha lembra que o poder público deve cumprir o que determina a Constituição Federal, adianta. Com a destinação exata dos percentuais da receita, atira. A Carta Magna Cidadã foi promulgada em 5 de outubro de 1988, há exatos 30 anos, recorda-se. Pelo ‘Senhor Dignidade e Diretas Já’ Ulysses Guimarães, morto em 1992, após o impeachment de Fernando Collor de Mello, deposto pelo Congresso Nacional e absolvido no Supremo Tribunal Federal [STF]. “Apesar disso, Goiás obteve avanços na área de Educação nos últimos 20 anos”.
– A Educação, porém, não pode ser gerida por políticos profissionais.
Renato Dias, 51 anos de idade, é graduado em Ciências Sociais, pela Universidade Federal de Goiás. Mais: pós-graduado em Políticas Públicas, pela mesma instituição de ensino superior, a UFG. Em tempo: com curso de Gestão da Qualidade, pela Fieg, Sebrae-GO e CNI. Além de jornalista pela Faculdade Alves de Faria, a Alfa. O repórter especial do jornal Diário da Manhã e colaborador do www.brasil247. com é também mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento pela Pontifícia Universidade Católica, a PUC de Goiás. É autor de 13 livros-reportagem, premiado por obras investigativas e reportagens de direitos humanos.
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