“Era rapidinho”, defendeu-se pai acusado de estuprar cinco filhas
Redação
Publicado em 27 de novembro de 2015 às 20:03 | Atualizado há 9 anosPreso nesta quinta-feira, 26, o suspeito de estuprar as cinco filhas indígenas, defendeu-se: “Era rapidinho”. O homem de 49 anos considerava algo “normal” os abusos sexuais, como informou o delegado da Polícia Civil, Charles Correa, autoridade à frente do caso que aconteceu em uma propriedade rural de Oiapoque, Amapá.
Contradizendo o depoimento do suspeito, que teria afirmado ter estuprado apenas duas filhas, os exames médicos revelaram que ele mantinha relações sexuais com todas as cinco. As meninas de 14, 12, 10, 6 e 5 anos agora estão sob a guarda da mãe e seguem acompanhadas pelo Conselho Tutelar e pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
Detido na delegacia do município, o réu confesso disse: “Era rapidinho, não fazia nada não, era rapidinho”, contou. “O representante da Funai apresentou a mãe da vítima e trouxe uma das filhas abusadas, que tem 12 anos. Fizemos o exame de conjunção carnal que atestou o abuso, tanto o rompimento do hímen, quanto fissuras anais. Após isso investigamos os demais abusos”, afirmou o delegado Correa.
Dentre as suspeitas, ainda podem recair sobre o agressor os crimes de trabalho infantil, devido à ferimentos apresentados pelas meninas e também um aborto forçado, ao qual o pai teria dado a mais velha, de 14 anos, um remédio abortivo.
(Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
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