Cotidiano

Existe vida dentro do celular

Diário da Manhã

Publicado em 8 de agosto de 2018 às 02:07 | Atualizado há 6 anos

Desde que o telefone móvel foi inventado, as pessoas passaram a ganhar mais tempo resolvendo problemas co­tidianos de maneira virtual, o que permite menos confusão e mal­-entendidos, já que os aparelhos oferecem muitos aplicativos capa­zes de facilitar a vida das pessoas.

São 2.5 bilhões de smartpho­nes no mundo. Estes aparelhos promovem infinitas possibilida­des, mas ao mesmo tempo são tão atraentes que muitos nos tornaram dependentes deles. O abuso da tecnologia não só tem um impacto na nossa qualidade de vida, saúde e felicidade, mas como também impacta as pes­soas à nossa volta.

O telefone celular, da forma em que foi concebido, era um apare­lho de comunicação por ondas eletromagnéticas que permite a transmissão bidirecional de voz e dados utilizáveis servida por um transmissor/receptor. A invenção do telefone celular se deu em 1947 pelo laboratório Bell, nos Estados Unidos.

De lá para cá, essa tecnolo­gia evoluiu de tal maneira que os atuais smartphones trazem con­sigo uma gama de aplicativos que permitem que as pessoas façam transações bancárias, compras de supermercado e até assistam te­levisão da tela dos aparelhos, e já ameaçam a indústria dos compu­tadores e notebooks.

O Dr. Adam Alter, Ph.D. em Psi­cologia pela Princeton University e professor associado de Marke­ting e Psicologia na Universidade de Nova York vem estudando esse impacto há anos. Ele é um dos ex­perts em dependência da mídia e das telas. Em seu livro Irressistible, lançado em 2017, Alter traz mui­tas informações sobre o assunto.

Ele afirma em sua obra que as telas dos telefones podem causar vícios, interferindo definitivamen­te em nossas vidas.

Kevin Holesh, designer de pro­gramas e especialista em IOS criou um aplicativo chamado “Mo­ment”, com o objetivo de verifi­car quanto tempo cada um passa conectado em diferentes aplicati­vos no seu celular. Os resultados do aplicativo “Moment” apontam que a média de uso nos Estados Unidos era de cerca de 3 horas para os adultos em 2016, mas essa média vem crescendo para 4 ho­ras por dia no último ano.

A Mobile World Congress (MWC), a maior feira de tecno­logia móvel do mundo, foi o pal­co do lançamento de mais de 20 celulares em fevereiro deste ano, desde os tops Galaxy S9 e Zenfo­ne 5, que turbinaram as câmeras com realidade aumentada e in­teligência artificial, até o modes­to Alcatel 1X, que inaugura a era dos sistemas operacionais com­pactos ao ser o primeiro a trazer o Android Oreo Go, para possibili­tar que esses sistemas funcionem em aparelhos sem tanta potência.

A aposta de empresas de pon­ta para continuar na dianteira da indústria móvel foi criar uma tec­nologia de realidade aumentada, capaz de acrescentar detalhes a imagens que estão sendo capta­das pela câmera.

Smartphones também ganha­ram inteligência artificial para melhorar da câmera à bateria; passaram a fazer reconhecimen­to facial para usar rostos como senha além do reforço no áudio.

SISTEMA

Também, mais potentes, acres­ceram a sua tecnologia uma versão do sistema operacional do Goo­gle sem tanto penduricalhos capaz de receber atualizações de softwa­re com mais segurança e rapidez.

A inteligência artificial usada nestes celulares ganhou filtros mais adequados onde ordens podem ser executadas por comandos de voz, ainda que o celular esteja desligado.

As câmeras ficaram melho­res e podem até escanear objetos tridimensionais. Também estão sendo adotadas tecnologia au­mentada que à dupla de câma­ras traseiras.

A vida urge e os smartphones vieram para fazerem parte da vida das pessoas, de forma indissociável.

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