Cotidiano

Homicida por vingança

Redação

Publicado em 30 de março de 2017 às 03:17 | Atualizado há 8 anos

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, apresentou, ontem, Pedro Henrique Torres Ribeiro, de 26 anos, suspeito de ter assassinado Phelipe de Paula Amaral, 22, em 1º de dezembro de 2016, em Goiânia. A suspeita é que vingança pessoal tenha motivado o crime, já que, meses antes, Pedro sofreu duas tentativas de homicídio. A PC trabalha também com a possibilidade do fato estar relacionado ao tráfico de drogas.

O crime ocorreu na Vila Pedroso, Região Leste, quando a vítima se encontrava em uma distribuidora. Pedro Henrique se aproximou e efetuou quatro disparos pelas costas do algoz. A vítima correu cerca de 100 metros, antes de ser atingida novamente. “Ele cometeu o crime com requintes de crueldade”, resume o delegado responsável pelo caso, Hellyton Carvalho.

Antes de Phelipe ser socorrido pelo Samu, relatou às testemunhas a identidade do autor dos disparos. A vítima foi levada ao Cais Amendoeiras, mas faleceu no local. Pedro Henrique nega a autoria, mas foi reconhecido por testemunhas. “Não há dúvida. Resta agora saber qual foi a motivação exata”, pontua o delegado.

No momento da prisão, na residência da namorada, no Setor São Judas Tadeu, Pedro Henrique tentou fugir, pulando os muros dos imóveis vizinhos. Com ele, foram encontradas duas armas de fogo. O delegado acredita que uma delas pode ser arma do crime.

Investigação

A investigação segue duas linhas. Numa delas, o crime teria sido cometido por vingança, já que o suspeito tinha sofrido duas tentativas de homicídio. Em uma delas, Phelipe teria sido a pessoa que emprestou a arma para o cometimento do crime. Pedro Henrique afirmou em seu depoimento que levou cerca de oito tiros nas duas tentativas e andava armado para se resguardar.

Outra linha aponta para uma possível dívida de drogas, já que o autor era traficante e a vítima era usuário de drogas. “Vamos investigar as duas suspeitas. A principal delas é a de vingança, tendo em vista que o histórico aponta para algum tipo de relação com a vítima. Mas como Phelipe era usuário de drogas e Pedro Henrique tinha passagem por tráfico, pode ter sido motivado também por um acerto de contas”, finaliza.

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