Hospital Araújo Jorge alerta para crise e pode parar atendimento
Welliton Carlos da Silva
Publicado em 1 de agosto de 2016 às 22:03 | Atualizado há 2 semanas
Ainda hoje os crimes flagrados pela “Operação Biópsia”, realizada em 2012 pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), atrapalham a gestão do Hospital Araújo Jorge, uma das principais unidades a realizar tratamento de câncer no Estado.
A unidade informa que pode suspender o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde por conta da falta de recursos. Em2012, o MPGO flagrou inúmeros desvios do hospital.
Para revelar a situação delicada do Araújo Jorge, a gestão do hospital realizará uma coletiva com a imprensa nesta terça-feira.
A equipe pretende mostrar o balanço negativo da unidade. Conforme a Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), entidade que administra o hospital, a dívida deixada pelos fraudadores chega a R$ 80 milhões.
Os médicos gestores reclamam que a tabela do SUS aplicada na unidade são antigas e abaixo do mercado, que ainda pressiona para o lato as consultas e atendimentos, já que a alta do dólar influência na compra de equipamentos e produtos usados no hospital.
Apesar de juridicamente ser instituição filantrópica, a ACCG usou dinheiro público para beneficiar associados.
Conforme o MPGO, os funcionários da ACCG eram contratados com carteira assinada. Em seguida eles mesmos abriam empresas e se autocontratavam para prestar serviços para o hospital
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