Inflação de Goiânia é a maior desde 96
Diário da Manhã
Publicado em 7 de julho de 2018 às 01:14 | Atualizado há 7 anos
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), índice calculado cuja população cujo objetivo é a família com rendimentos de até cinco salários-mínimos, foi de 1,16% em Goiânia no mês de junho, a maior alta desde 1996 (1,32%). O Brasil registrou variação de 1,43%, a maior alta para o mês desde 1995 (2,18%).
Dos grupos de atividades investigados, Transportes (2,55%), Habitação (1,84%) e Alimentação e bebidas (1,69%) tiveram as maiores altas no índice de preços para os goianienses. As maiores variações negativas de Goiânia em junho, foi registrada no grupo Saúde e cuidados pessoais (-0,69%), seguido por Vestuário (-0,68%) e Comunicação (-0,18%). No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC goianiense ficou em 4,33%, 0,8 ponto percentual acima do nacional (3,53%).
RECORDE
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de junho de 2018, medido pelo IBGE em Goiânia, registrou variação de 1,25%, índice semelhante ao nacional, que registrou variação de 1,26%. Foi a maior taxa para o mês desde 1995, quando o IPCA registrou variação de 2,09% em Goiânia e 2,26% no Brasil. Nos últimos 12 meses, o índice acumulou 5,19% em Goiânia, enquanto o nacional acumulou 4,39%. No ano, o IPCA em Goiânia registrou 1,74% enquanto o nacional ficou em 2,60%.
Dos grupos de atividades investigados, Transportes (3,11%), Habitação (1,85%) e Alimentação e bebidas (1,51%) tiveram as maiores altas no índice de preços para os goianienses. Já as deflações ocorreram nos grupos Vestuário (-0,49%), Saúde e cuidados pessoais (-0,46%) e Comunicação (-0,10%).
Em junho, as seis maiores altas na capital goiana foram registradas para os subitens: Etanol (14,57%), Batata inglesa (14,06%), Passagem aérea (13,15%), Frango inteiro (11,26%) e Leite longa vida (11,15%). As maiores variações negativas foram observadas para Repolho (-13,87%), Uva (-8,45%), Melancia (-8,25%) e Tomate (-7,64%).
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