Inflação de Goiânia fica acima da nacional
Diário da Manhã
Publicado em 11 de agosto de 2016 às 03:39 | Atualizado há 8 anosO IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de julho em Goiânia registrou variação de 0,81%, ficando acima do nacional, que registrou variação de 0,52%. A maior alta foi registrada em Salvador, com 0,92%, seguida por Goiânia (0,81%) e Recife (0,79%). O menor índice foi o de Curitiba, com alta de 0,10%, seguido por São Paulo, com alta de 0,33%. O vilão desta vez foi o grupo de alimentação, em que o feijão carioca despontou como líder, apresentando uma alta sem precedentes na história (184,09%).
Dos grupos de atividades investigados em Goiânia, o grupo Transportes teve variação negativa pelo terceiro mês consecutivo (-0,10%). O grupo Vestuário também teve variação negativa (-0,41%). Já as maiores altas ocorreram nos grupos Alimentação e Bebidas (1,85%), seguido por Habitação (1,59%) e Despesas Pessoais (0,68%). No acumulado dos últimos 12 meses, a variação de preços na capital goiana foi de 9,25%, pouco acima da nacional, que ficou em 8,74%.
Em julho, as três maiores altas na capital goiana foram registradas para: feijão carioca (184,09%), alho (78,84%) e açúcar cristal (65,28%). As maiores variações negativas foram observadas para cebola (-49,75%), tomate (-14,46%) e cenoura (-11,21%). No acumulado do ano, a maior alta é a do feijão carioca (155,38%), seguido pelo leite longa vida (49,32%) e o alho (46,82%).
INPC
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) calculado, cuja população objetivo são as famílias com rendimentos de até cinco salários mínimos, de julho em Goiânia foi de 1,03%, acima do índice nacional, que ficou em 0,64%. A maior alta em julho em Goiânia foi registrada no grupo Alimentação e Bebidas (2,23%), seguido por Habitação (1,60%). No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC goianiense ficou em 9,96%, pouco acima do nacional, que foi de 9,56%.
Em junho de 2016, o volume de vendas do comércio varejista de Goiás apresentou recuo de 10,2%, na comparação com junho de 2015, menor que o recuo verificado no mês anterior (-13,4%). No mês, a variação no volume de vendas em Goiás teve queda superior à nacional, que caiu 5,3% na mesma base de comparação.
Na comparação com o mês de maio de 2016, o volume de vendas do comércio varejista goiano apresentou um avanço de 0,1% em junho de 2016. Na mesma comparação, a variação nacional foi a mesma. No ano, o varejo em Goiás acumulou redução de 10,4%, superior à nacional (-7,0%). Quanto à receita nominal, o Estado registrou avanço de 1,4% em comparação com o mês imediatamente anterior, e avanço de 1,4% em comparação com o junho/2015.
O comércio varejista ampliado goiano (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) também registrou variação negativa para o volume de vendas sobre o mesmo mês do ano anterior (-11,4%). As taxas acumuladas para o volume de vendas foram de -14,3% no ano e de -16,5% nos últimos 12 meses. Os dados para as diferentes atividades que compõem o comércio varejista e o comércio varejista ampliado, em Goiás e no Brasil. O crescimento acumulado nos últimos 12 meses do comércio varejista goiano ficou em -10,8%, recuo maior que o registrado para o conjunto das unidades investigadas, que foi -6,7%.
Já o comércio varejista ampliado goiano apresentou, no acumulado dos últimos 12 meses, variação de -16,5%, superior ao registrado pelo Brasil (-10,1%), na mesma base de comparação. Das diferentes atividades que compõem o comércio varejista de Goiás, nenhuma apresentou variação positiva do volume de vendas no mês de junho de 2016, frente a junho de 2015. A maior variação negativa foi verificada no comércio varejista de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (- 46,4%), logo a seguir vem móveis e eletrodomésticos (-17,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-13,8%).
Volume de vendas apresentou queda de 11,4%
O índice do volume de vendas do comércio varejista ampliado em Goiás (acrescido das atividades: as revendas de veículos, motocicletas, partes e peças e de materiais de construção) em junho de 2016 apresentou uma queda de 11,4% na comparação com junho de 2015. As duas atividades que se acrescentam para compor o indicador registraram queda, a de veículos, motocicletas, partes e peças com -10,7% e a de materiais de construção, com -18,0%.
Com essas variações, o volume de vendas do comércio varejista ampliado no Estado no acumulado do ano (-14,3%), comparado com mesmo período anterior, apresentou uma redução maior que a observada para o Brasil (-9,3%). Regionalmente, para o volume de vendas do comércio varejista, 26 das 27 unidades da Federação assinalaram recuo em junho sobre junho de 2015. No mês, a variação no volume de vendas no Estado teve queda superior à nacional.
Índice da construção civil em Goiás cai 0,04% em julho
Em Goiás, o Índice da Construção Civil em julho sofreu variação de -0,04%, ficando abaixo da variação nacional (0,20%). Com a variação de julho, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice goiano foi de 6,32%, contra 6,47% no índice nacional. O custo nacional da construção civil, por metro quadrado, aumentou de R$ 1.007,60 em junho para R$ 1.009,76 em julho, enquanto em Goiás, esse custo caiu de R$ 981,92 para R$ 981,56 na mesma comparação. O custo por metro quadrado mais caro do País é do Rio de Janeiro (R$ 1.149,52) e o mais baixo no Rio Grande do Norte (R$ 875,02).
Os dados são do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, calculado mensalmente pelo IBGE por meio de convênio com a Caixa Econômica Federal, criado em 1969 com o objetivo de produzir informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos. O Sinapi tem abrangência nacional, sendo seus resultados relativos às 27 unidades da Federação. No cálculo das séries mensais de custos e índices são consideradas apenas as despesas com materiais e salários (acrescidos dos encargos sociais).
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