Inflação de Goiânia foi de 0,55% em janeiro
Diário da Manhã
Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 01:20 | Atualizado há 8 anosO Índice de Preços ao Consumidor variou 0,55% em janeiro, acima da taxa do mês de dezembro que ficou em 0,13%. Este foi o IPC-Goiânia mais baixo para os meses de janeiro desde 2007 quando foi registrado 0,05%. O IPC-Goiânia inicia o ano de 2017 com inflação acumulada nos últimos 12 meses em 6,04%, muito abaixo dos 14,15% registrados para o mesmo período no ano anterior. Em janeiro de 2016, a taxa foi de 1,75%. Os estudos foram elaborados e divulgados pelo Instituto Mauro Borges/Segplan-GO. As despesas com a educação foram as que mais pesaram nos índices inflacionários, saindo do patamar de 0,33% para 7,99%.
O índice do mês de janeiro recebeu forte pressão dos grupos de Educação (0,33% para 7,99%), Despesas Pessoais (2,36% para 2,73%) e Transportes (0,52% para 0,82%), nestes grupos, vários produtos e serviços apresentaram preços maiores, destaque para: mensalidade escolar-ensino fundamental (10,59%) e ensino médio (11,61%), empregado doméstico (6,48%) e gasolina comum (2,34%).
Embora sete grupos de despesas tenham mostrado resultados positivos com preços mais elevados, o grupo Alimentação (-0,48% para -0,78%) que pelo quinto mês consecutivo apresentou recuo, foi o que mais influenciou para o menor resultado para os meses de janeiro. O índice deste mês também foi influenciado pelos grupos de Artigos Residenciais (0,99%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,61%), Vestuário (0,19%), Habitação (0,09%) e Comunicação (0,00%).
Comportamento dos grupos de despesas
Nestes grupos serão destacados os principais produtos/serviços que apresentaram aumento ou queda nos preços. Vale salientar que, em janeiro, dos nove grupos que compõem o IPC-Goiânia, sete apresentaram variação positiva, um variação negativa e um não teve variação.
Educação (7,99%): mensalidades escolares no ensino fundamental (10,59%) e ensino médio (11,61%).
Despesas Pessoais (2,73%): empregado doméstico (6,47%), cinema (3,70%), cigarro (1,40%). Transportes (0,82%): gasolina comum (2,34%), conserto de veículo automotor (7,84%), etanol (3,74%) e óleo diesel (4,17%).
Artigos Residenciais (0,99%): colchão de solteiro (4,03%), guarda roupa de solteiro (4,71%), conjunto de som (2,08%), conjunto de estofado (2,52%), manutenção de aparelhos domésticos (0,91%).
Saúde e Cuidados Pessoais (0,61%): sabonete (2,70%), creme hidratante (3,08%), artigos de maquiagem–batom (3,91%), desodorante (1,52%).
Habitação (0,09%): energia elétrica (1,75%) e aluguel residencial (0,33%). Vestuário (0,19%): camiseta masculina (4,58%), conjunto infantil (2,43%), saia (3,04%), óculos sem grau (9,10%) e sandália infantil (8,93%).
Alimentação
Alimentação no Domicílio (-0,90%): os produtos que mais influenciaram foram: feijão carioca (-20,00%), feijão preto (-3,16%); banana maçã (-5,64%), maçã (-12,20%); alface (-7,77%), alho (-3,50%); açúcar (-2,86%); leite LV (-0,98%), queijo mussarela (-3,57%); frango (-1,44%), ovos grandes/extras (-5,26%); carne bovina: alcatra (-1,60%). Alimentação fora do Domicílio (-0,44%): almoço a peso (-1,25%).
Comunicação (0,00%): Os preços dos serviços de telefonia ficaram estáveis. Ressalte-se que dos 205 produtos/serviços pesquisados mensalmente, 98 apresentaram elevação, 30 ficaram estáveis e 77 tiveram variação negativa.
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