Inflação é de 0,02% com queda de itens básicos
Diário da Manhã
Publicado em 13 de abril de 2018 às 01:14 | Atualizado há 7 anosO Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que a sociedade chama de inflação, de março de 2018, em Goiânia, registrou variação de 0,02%, ficando abaixo do nacional, que registrou variação de 0,09%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula 3,81%, enquanto o nacional acumula 2,68%. Esse foi o menor índice para o mês de março desde 2010, quando o índice registrou -0,17%. É o que aponta o IBGE em novos levantamentos, ontem, divulgados, além do INPC e da queda de vendas no varejo, no Estado como um todo.
Dos grupos de atividades investigados, Artigos de residência (0,99%), Saúde e cuidados pessoais (0,61%) e Vestuário (0,56%) tiveram as maiores altas no índice de preços para os goianienses. Já as maiores reduções ocorreram nos grupos Alimentação e bebidas (-0,42%), Habitação (- 0,37%) e Educação (-0,30%).
GOIÂNIA REGISTRA MENOR INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice calculado cuja população tem como objetivo as famílias com rendimentos de até cinco salários-mínimos, foi de -0,07% em Goiânia no mês de março, abaixo do índice nacional, que ficou em 0,07%. Esse foi o menor índice para março desde 1996, quando o índice registrou -0,20%.
As maiores altas foram nos grupos de Artigos de residência (0,66%), Despesas pessoais (0,57%) e Vestuário (0,53%). A maior baixa de Goiânia em março, foi registrada no grupo Alimentação e bebidas (-0,56%), seguido por Educação (-0,49%) e por Habitação (-0,44%). No acumulado dos últimos 12 meses, o INPC goianiense ficou em 2,92%, 1,36 ponto percentual acima do nacional (1,56%).
VENDAS CAEM EM GOIÁS
Em fevereiro de 2018, o volume de vendas do comércio varejista de Goiás apresentou recuo de 9,7%, na comparação com fevereiro de 2017, trigésima nona taxa negativa consecutiva, e recuo maior do que o verificado no mês anterior (-9,1%). Em fevereiro, enquanto a variação no volume de vendas em Goiás manteve a sequência de queda, no Brasil houve um avanço de 1,3%, representando o décimo primeiro resultado positivo consecutivo, na mesma comparação com o mês de janeiro de 2018, o volume de vendas do comércio varejista goiano apresentou um avanço de 0,6% em fevereiro de 2018, variação percentual maior e oposta ao observado para a variação nacional, -0,2%.
No ano, o varejo em Goiás acumulou redução de 9,4%, já o Brasil avançou 2,3%. O comércio varejista ampliado goiano (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), voltou a registrar queda (-3,0%), após apresentar a primeira variação positiva para o volume de vendas sobre o mesmo mês do ano anterior (0,4%) em janeiro de 2018. As taxas acumuladas no ano e nos últimos 12 meses foram de -1,2% e -7,2%, respectivamente.
Os dados para as diferentes atividades que compõem o comércio varejista e o comércio varejista ampliado, em Goiás e no Brasil. O crescimento acumulado nos últimos 12 meses do comércio varejista goiano ficou em -9,0%, em oposição ao avanço registrado para o conjunto das unidades da federação investigadas, que foi 2,8%. Com relação ao comércio varejista ampliado goiano, no acumulado dos últimos 12 meses (-7,2%), também observou-se oposição à variação registrada pelo Brasil (5,4%), na mesma base de comparação.
Das diferentes atividades que compõem o comércio varejista de Goiás, quatro apresentaram variação positiva do volume de vendas no mês de fevereiro de 2018, frente a fevereiro de 2017: Móveis e eletrodomésticos (13,2%), Equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação (6,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,2%). A maior variação negativa foi verificada no comércio varejista de Combustíveis e lubrificantes (-16,9%), seguida de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (- 15,6%).
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