Inteligência potencializa trabalho das forças policiais

As mudanças promovidas pelo vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), José Eliton, na forma de atuar das forças policiais, com enfoque mais qualitativo que quantitativo, tem resultado, no decorrer deste ano, em maior produtividade nas ações policiais em todo o Estado.

Somente este ano, 23 toneladas de drogas foram apreendidas, quase 1,7 mil traficantes e 7,5 mil criminosos foram presos por todas as forças policiais, além de 3 mil 139 foragidos recapturados. Mais de 12.100 veículos que haviam sido roubados foram recuperados pelas polícias que prenderam 420 criminosos ligados a roubos e frutos de veículos e ainda fecharam diversos comércios destinados ao desmanche de carros oriundos de furtos e roubos.

Só de abril a novembro deste ano, os policiais realizaram 517.670 abordagens em patrulhamentos e bloqueios realizados nas ruas. No mesmo período, equipes policiais realizaram 35.388 ações de apoio policial. Um total de 164.694 averiguações de denúncias feitas ao telefone 190, além de outras 89.052 operações policiais com finalidades específicas. Nas ruas, as polícias realizaram 526.831 ações de patrulhamento, além de 205.618 visitas comunitárias em ações preventivas, informando os telefones das viaturas de serviço em cada bairro.

As polícias goianas também apreenderam este ano 5.103 armas de fogo e detiveram 2.300 pessoas acusadas de comércio e porte ilegal, além de mais de 36 mil suspeitos de diversos crimes. Um total de 2.838 pessoas foram presas em flagrante delito.

Desde março, o trabalho das polícias Civil e Militar, além de intensificado tanto na capital quanto no interior, segue um novo padrão, a partir das análises feitas pelos serviços de inteligência das diversas forças. “O policial passou a ir para as ruas, conforme as manchas criminais identificadas pela inteligência, sabendo as características e o perfil de quem se procura”, afirma José Eliton.

Além dessa mudança, e do planejamento estratégico adotado desde então, as forças de segurança do Estado de Goiás passaram a trabalhar este ano de forma integrada, em patrulhamento e bloqueios e também em operações específicas definidas no âmbito de uma ou outra corporação e que demandaram a participação de outras forças.

Essa tática de trabalho integrado foi o passo inicial para o grande processo de integração das polícias goianas com outras instituições, entre elas a Polícia Federal, e entre as polícias de estados vizinhos, congregados no Pacto Interestadual de Segurança Pública Integrada, ou o Pacto Integrador.

Todas essas novas estratégias resultaram em alta produtividade das polícias Civil e Militar e forçaram a redução dos índices de criminalidade na capital e nas cidades do interior. Outro resultado importante foi o desmantelamento de grande número de quadrilhas organizadas para crimes como o tráfico de drogas, os assaltos a bancos, os roubos de veículos e desmanches, entre outros. “As forças policiais goianas têm feito a sua parte de forma extraordinária, mas é preciso haver mudanças também nas leis penais para que os criminosos presos cumpram suas penas na cadeia”, destaca o vice-governador e secretário José Eliton.

Frota de 2.141 viaturas, armas e equipamentos estão sendo substituídos

A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária também viabilizou este ano a substituição de toda a frota de 2.141 viaturas para as Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Superintendência da Polícia Técnico-Científica e a Superintendência de Administração Penitenciária. Os investimentos na renovação dos contratos com quatro empresas locadoras de veículos por mais 24 meses são da ordem de R$ 133,3 milhões. Até o final deste ano, todos os veículos em circulação a serviço das forças policiais terão sido renovados.

Para fortalecer os serviços de inteligência e análise criminal, a SSPAP consolidou o Centro Integrado de Inteligência, Comando e Controle e investiu na criação de uma Plataforma de Sistemas Integrados que abriga cinco ferramentas tecnológicas para dar mais agilidade no registro de dados junto ao sistema de segurança pública. O Registro de Atendimento Integrado (RAI), por exemplo, permite que o registro feito por um policial militar, por exemplo, possa ter continuidade na Delegacia de Polícia sem duplicidade de registro, o que torna mais confiável o banco de dados da Secretaria que ainda passa por auditagem antes de ser disponibilizado ao público.

Neste ano, a SSPAP também investiu cerca de R$ 63,3 milhões na aquisição de equipamentos diversos, armas e munições para as diversas forças policiais. De acordo com o vice-governador José Eliton, só a Polícia Militar, por exemplo, que é uma instituição centenária, teve todo o seu armamento pesado dobrado em um único ano. Entre outras aquisições, estão 704 pistolas 24/7, 70 submetralhadoras SMT40, 30 espingardas calibre 12 e 484 coletes.