Líder satânico é preso suspeito da morte de duas crianças que foram esquartejadas
Diário da Manhã
Publicado em 4 de janeiro de 2018 às 19:41 | Atualizado há 1 semanaPoliciais de Novo Hamburgo (RS) prenderam 3 suspeitos sobre a morte de duas crianças, que foram encontradas esquartejadas em setembro do ano passado. Um dos homens presos é líder de um templo satânico no Rio Grande do Sul. As prisões ocorreram no dia 27 de dezembro, no entanto, a polícia só divulgou as informações na última quarta-feira (03/01).
Os restos mortais estavam na beira de uma estrada, próximo a um matagal. Uma pessoa localizou primeiro parte de um corpo dentro de uma sacola de lixo que estava jogada, a Brigada Militar foi até o local e encontrou as partes de dois corpos esquartejados.
A polícia trabalha com duas linhas de investigação: uma sobre tráfico de pessoas e outra sobre ritual satânico. Em relação à última, ele ressalta que foram encontrados vários indícios, um deles é de que uma das vítimas estava alcoolizada (15 decigramas por litro de sangue).
A perícia identificou que os corpos são de uma menina, que tem entre 10 e 12 anos e um menino, com idade entre 8 e 9 anos. São filhos da mesma mãe, mas de pai diferente.
A suspeita é de que as crianças foram trazidas da Argentina e com a prisão do líder essa hipótese se fortaleceu, já que o líder satânico também é da Argentina.
“Ainda é uma hipótese, mas como ele é de lá, acreditamos que as crianças podem ter sido trazidas da Argentina. Não sabemos se foram sequestradas, compradas ou outra coisa” afirmou Fermino, que é titular da 2ª DP, mas está respondendo pela Delegacia de Homicídios de Novo Hamburgo.
O DNA das crianças serão periciados em busca de características como, por exemplo, traços indígenas e semelhantes a argentinos.
Os investigadores do crime deram o nome de “Revelação” à operação e seguem em busca de supostos envolvidos no caso. A polícia mantém grande parte da investigação em sigilo, para não atrapalhar na busca dos responsáveis.
“No momento a Polícia Civil está em diligências e, assim que houver novas informações sobre o caso, será feita uma coletiva de imprensa”, relatou o delegado regional Rosalino Seara.
As informações são do Gauchazh.
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
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