Cotidiano

Mãe que perdeu cinco filhos começa a tomar antidepressivo

Welliton Carlos da Silva

Publicado em 20 de abril de 2017 às 12:40 | Atualizado há 2 semanas

Passada a tormenta de perder cinco bebês, Carla Oliveira, 24, segue uma nova etapa de vida. Ela disse para o portal UOL que começou a tomar antidepressivos.

Os bebês nasceram na 23ª semana de gestação e morreram após o parto.

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“Eu já comecei a tomar remédios antidepressivos, para tentar amenizar um pouco a dor, porque só a gente mesmo não consegue. Da outra vez eu não quis fazer nenhum tipo de tratamento, mas agora vou começar terapia ou acompanhamento com psiquiatra”.

A técnica de enfermagem goiana  também perdeu um bebê em 2016, com a diferença de que o fato ocorreu na 22ª semana de gestação.

“Eu já comecei a tomar remédios antidepressivos, para tentar amenizar um pouco a dor, porque só a gente mesmo não consegue. Da outra vez eu não quis fazer nenhum tipo de tratamento, mas agora vou começar terapia ou acompanhamento com psiquiatra”. 

 

“Estou com o coração despedaçado. Não tem nem explicação. Mas eu tenho muita fé em Deus e acredito que todo mundo tem uma missão aqui na Terra. No dia em que a gente a realiza, morre. Acredito que a missão deles foi realizada”, disse.

CASO RARO

Ao lado do encanador industrial Luciano Gomes, 39, Carla reside em Nerópolis. A gestação ocorreu de maneira natural.

A Lei de Hellin, que trata da probabilidade para o nascimento de quíntuplos a partir de gestações naturais, diz que a chance é de 1 a cada 65.610.000 nascimentos.

O que ocorreu em Nerópolis foi um caso raríssimo.

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