Médico tem registro suspenso após morte de paciente em lipoaspiração
Diário da Manhã
Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 21:51 | Atualizado há 1 semanaO Conselho Regional de Medicina da Goiás (Cremego) suspendeu o registro do médico Jacsymon Fonseca Magalhães por 180 dias, graças a morte da empresária Érica Regina Silvério de Mesquita (34). A suspensão do médico foi validada a partir do dia 3 de novembro e segue até o dia 31 de maio do ano que vem.
Érica morreu no dia 12 de novembro no Hospital Jacob Facuri, no Setor Central da capital, durante um processo de lipoaspiração realizado pelo médico quando teve uma parada cardiorrespiratória. Segundo o Cremego, Jacsymon era registrado como médico do trabalho e não poderia realizar o procedimento, mesmo este possuindo curso de cirurgia geral.
O presidente do Cremego, Aldair Novato Silva, informou que o curso não é suficiente para que o médico seja considerado especialista, e que ele precisa de um documento legalizado pela sociedade ou de uma residência médica para ser habilitado como tal.
O órgão começou a acompanhar o caso quando os familiares de Érica, que moram em Taguatinga, no Distrito Federal, registraram ocorrência no 1º Distrito Policial de Goiânia. A assessoria da imprensa da Cremego afirma que o caso está corre em sigilo e que não vai se pronunciar sobre a suspensão de Jacsymon.
A Polícia Civil continua investigando o caso para descobrir se houve erro médico e busca apurar se houve alguma negligência ou imperícia que consiste na omissão do dever de cuidar da paciente por parte dos médicos, caracterizando a morte de Érica como homicídio culposo.
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