Cotidiano

Missão internacional vem hoje a Goiânia conhecer o sistema produtivo de algodão

Diário da Manhã

Publicado em 29 de agosto de 2018 às 02:41 | Atualizado há 6 anos

Goiás por manter produtores de elevado desempenho agropecuá­rio, que usam tecnologia de pon­ta, tem despertado a atenção de outros países. Empresários rurais norte-americanos, por exemplo, estiveram no Estado conhecendo o sistema de produção integrada, como pastagem, gado e floresta, com respeito ao meio ambiente no município de Cachoeira Dou­rada, região sul. Ficaram boquia­bertos com o que viram e regres­saram com a intenção de copiar o modelo posto em prática pela Embrapa. Outras missões ou em­presários, chegam a Goiânia com o objetivo de negócios na área de bovinos, lácteos, grãos, frutas ou ainda venda de insumos básicos.

Agora, um grupo de 25 repre­sentantes de seis países, entre os quais o Vietnã, Bangladesh, China, Turquia, Colômbia e Indonésia, estará em Goiânia nesta quarta­-feira, como parte de um tour pe­los três maiores estados produto­res da pluma no Brasil.

Trata-se da Missão Comprado­res 2018, iniciativa que vem sen­do realizada há quatro anos pela entidade para apresentar ao mer­cado global o modelo nacional de produzir algodão, que se caracte­riza pelas altas produtividades e práticas sustentáveis.

Nesta edição, a expedição acon­tece em meio à colheita da safra 2017/2018, já considerada um re­corde de produção, que deve fe­char em 2,015 milhões de tonela­das de algodão em pluma.

GOIÁS NO MUNDO DAS COMMODITIES

Os visitantes estrangeiros che­garão em Goiânia hoje para uma programação que inclui visita às lavouras, usinas de beneficiamen­to (algodoeiras), laboratórios de classificação de algodão e fiação. Os países participantes, majorita­riamente asiáticos, estão entre os maiores compradores do algodão brasileiro, escolhidos juntamente a cinco tradings que mediam os ne­gócios com a commodity: Ecom, Reinhart, Cofco, Louis Dreyfus e Cargill. Entre os participantes, es­tão empresários e executivos de grandes indústrias têxteis.

“A cada edição, a Missão Com­pradores se supera. Este ano, es­tamos realizando a maior de to­das já empreendidas, desde 2015. É uma ação comercial e diplomática que tem se mostrado muito eficaz, porque não tem propaganda me­lhor do nosso algodão que trazer o comprador para conferir in loco como ele é produzido”, diz o presi­dente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Arlindo de Azevedo Moura.

Ele lembra que, nesta safra, 2017/2018, o Brasil galgou um novo patamar no ranking dos maiores exportadores mundiais da commodity, alcançando o ter­ceiro lugar, que antes era ocupa­do pela Austrália. À frente dele, estão Estados Unidos e Índia. No ranking da produção, o país ocu­pa o quarto lugar, antecedido pela Índia (1º), China (2º) Estados Uni­dos (3º) e Paquistão (4º).

Moura ressalta que a experiência em campo sempre deixa os visitan­tes impressionados. “A cotonicultu­ra brasileira é muito profissional. Incorpora tecnologia em todas as suas etapas e isso se traduz em pro­cessos bonitos de serem vistos. Este ano, com muito orgulho, devemos bater um novo recorde na produ­ção nacional, de 2,015 milhões de toneladas de algodão em pluma, ante a marca alcançada em 2011, de 1,959 milhão de toneladas”, afir­ma Arlindo Moura.

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