Cotidiano

Muçulmanos radicais intensificam manifestos no Paquistão

Diário da Manhã

Publicado em 30 de março de 2016 às 11:47 | Atualizado há 9 anos

Muçulmanos radicais intensificaram manifestos nesta quarta-feira (30) em um protesto em Islamabad, no Paquistão, com a recusa de parar a manifestação que deixa paralisada, há dias, o acesso às principais instituições política do país. No último domingo (27), um atentado, cujo alvo seriam cristãos, deixou mais de 70 mortos.

Entre outras coisas, os manifestantes pedem a execução por enforcamento de uma cristã condenada por blasfêmia, e se declaram dispostos a permanecer no local. O prazo para a saída do grupo expira nesta quarta-feira.

Os islamitas  também exigem a execução de Asia Bibi, uma cristã, mãe de cinco filhos, que havia sido condenada também por blasfêmia em 2010.

“Caso os manifestantes não se dispersem pacificamente esta noite, faremos com que saiam na manhã de quarta-feira”, disse o ministro do Interior, Chaudhry Nisar Ali Khan em declaração.

No domingo, milhares de pessoas caminharam à tarde até a capital, antes de fazer parada na Avenida da Constituição, que dá acesso ao Parlamento, aos prédios do governo e à sede da presidência.

O movimento, que chegou a ter cerca de 25.000 pessoas teve início com uma homenagem à memória de Mumtaz Qadri, islamita enforcado em fevereiro pelo assassinato do governador de Punjab, em 2011, porque este apoiava uma reforma que tornava mais flexível a lei sobre a blasfêmia.

 

 

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