Mudanças na estrutura da Segurança Pública
Diário da Manhã
Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 00:58 | Atualizado há 7 anosNa quarta-feira (20/12), em sessão extraordinária na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais aprovaram em primeira votação a alteração na estrutura da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. Esse projeto visa fortalecer a estrutura da Segurança Pública em Goiás. Com a mudança, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) será transformada em somente Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Com a alteração, a Superintendência de Administração Penitenciária passa a se chamar Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, semelhante ao de secretaria, com autonomia administrativa, financeira e orçamentária.
Alguns membros da bancada da oposição votaram a favor da mudança, como, por exemplo, a deputada estadual Adriana Accorsi (PT). A deputada declarou que esse projeto de lei vai fazer com que a administração penitenciária do Estado conte com mais autonomia. “Até a ONU recomenda que quem efetua prisões não sejam os mesmos que cuidam dos presos” relata.
O deputado estadual Major Araújo (PRP) também votou a favor e reconheceu a importância da modificação, além de reforçar a necessidade de separação, pois quem prende não pode ser o mesmo que custodia o preso. No entanto, para o parlamentar, a medida ainda seria insuficiente e improvisada.
DENÚNCIA
Na última segunda-feira, 18, o Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), relatou 20 denúncias criminais contra 86 membros de uma facção criminosa, de âmbito nacional, que atua dentro e fora dos presídios em todo o País. As denúncias são resultado da Operação Insone, deflagrada no dia 23 de novembro pelas polícias Civil e Militar.
Durante a operação, detentos que fazem parte das organizações criminosas foram flagrados comandando homicídios, roubos e tráfico de drogas em algumas cidades no Estado. Através do celular, davam ordens para a prática dos crimes.
Os denunciados tiveram a prisão preventiva decretada pelo colegiado de magistrados instaurado para processar e julgar o caso, na comarca de Itumbiara. Além de integrar organização criminosa, foram praticados outros crimes que foram revelados no decorrer da investigação que estão sendo apurados em inquéritos policiais específicos.
]]>